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América Latina

Maduro afirma que direita paga assassinos na Venezuela

Segundo presidente venezuelano, grupos criminosos são pagos com "drogas e dólares" para criar situação de caos em seu país

16 mai 2015 - 18h53
(atualizado às 20h03)
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"Temos provas da articulação de líderes da extrema direita venezuelana", afirmou Nicolás Maduro
"Temos provas da articulação de líderes da extrema direita venezuelana", afirmou Nicolás Maduro
Foto: Carlos Garcia Rawlins / Reuters

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse neste sábado que tem provas de que a "extrema direita" colombiana e venezuelana paga, "com droga e dólares", grupos de criminosos para que assassinem pessoas em seu país e criem assim uma situação de caos.

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"Temos provas da articulação de líderes da extrema direita venezuelana e da extrema direita da Colômbia com grupos criminosos aos quais pagam com droga e dólares para que matem pessoas, selecionada por eles, e criem uma situação de caos no país", afirmou o chefe de Estado.

Maduro deu as declarações em um evento que liderou na cidade de Los Teques, próxima a Caracas, que foi transmitido em rede obrigatória de rádio e televisão.

Segundo o presidente, a direita, em seu suposto plano para derrubá-lo, maneja várias "frentes" para tirá-lo do poder, o primeiro deles concentrado em uma sabotagem à economia do país e o segundo "na delinquência organizada paga com droga e dólares".

O presidente destacou ainda que seu governo está enfrentando dificuldades causadas por "conspirações, perversidades e maldades".

O ministro do Interior venezuelano, Gustavo González, informou ontem da desarticulação de um grupo criminoso paramilitar que operava em uma área popular de Caracas, formada por indivíduos que se faziam passar por operários e por membros de organizações sindicais e que portavam carteiras de identidade da Colômbia e da Venezuela.

Segundo González, este grupo desenvolvia atividades delitivas como sequestro, extorsão, roubos e trafico de drogas e de armas.

A Venezuela se viu estremecida nos últimos dias por casos de violência em diferentes partes do país entre os quais se destaca a morte, no fim do mês passado, de nove pessoas de uma mesma família por delinquentes em residências de um programa social do Estado no estado de Miranda.

Maduro condecora cinco agentes cubanos libertados pelos EUA:
EFE   
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