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América Latina

Bachelet chega ao Chile e se diz 'muito comprometida' com o país

A ex-presidente desembarcou no início da manhã desta quarta-feira e fez um breve pronunciamento no aeroporto de Santiago

27 mar 2013 - 16h32
(atualizado às 16h33)
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'Estou muito feliz por voltar', disse Bachelet em uma sala do aeroporto logo após desembarcar
'Estou muito feliz por voltar', disse Bachelet em uma sala do aeroporto logo após desembarcar
Foto: EFE

Ao desembarcar no aeroporto de Santiago na manhã desta quarta-feira, a ex-presidente Michelle Bachelet afirmou que decidiu renunciar ao cargo de diretora da ONU Mulheres e voltar ao Chile porque se sente “muito comprometida” com o país. Possível candidata da esquerda nas eleições presidenciais do final deste ano, Bachelet fez um breve pronunciamento ao chegar à capital chilena e ainda não anunciou se irá concorrer. 

“Estou muito feliz por voltar”, disse Bachelet em uma sala do aeroporto logo após desembarcar. “Sinto-me muito comprometida com o meu país e por isso decidi voltar, porque acredito que há muitas coisas para fazer para que nosso país seja melhor para todos e todas”, completou a ex-presidente.

Segundo a imprensa local, um ato público em El Bosque, na grande Santiago, na noite de hoje ou uma conferência na capital são os possíveis momentos que Bachelet pode anunciar sua candidatura à presidência, já proclamada pelo Partido Socialista (PS) e pelo Partido Pela Democracia (PPD), que fazem parte da coligação Concertación.

Se for candidata, Bachelet vai enfrentar o ex-ministro da Mineração Laurence Golborne, anunciado representante oficialista já que a Constituição veta a reeleição imediata do presidente Sebastián Piñera. Golborne ficou famoso quando coordenou o resgate dos 33 trabalhadores que ficaram soterrados em uma mina no deserto do Atacama de agosto a outubro de 2010.

Após deixar a presidência do Chile em 2010, Bachelet foi convidada para coordenar os trabalhos do recém criado organismo das Nações Unidas para as mulheres. Sobre o trabalho na ONU Mulheres, ela disse nesta quarta-feira que “o mais importante é ter ajudado tantas mulheres e crianças no mundo a ter uma vida mulher, mas há outras pessoas que podem completar essa tarefa”.

Com informações do jornal Nación.

Fonte: Terra
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