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Amal Clooney pede que líder de Mianmar anistie repórteres da Reuters

28 set 2018 - 19h58
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As famílias de dois repórteres da Reuters aprisionados em Mianmar pediram anistia, disse a advogada de direitos humanos Amal Clooney em um evento de liberdade de imprensa da Organização das Nações Unidas nesta sexta-feira, enquanto pressionou a líder civil do país, Aung San Suu Kyi, a concordar. 

Amal Clooney fala durante sessão da ONU em Nova York
 28/9/2018   REUTERS/Shannon Stapleton
Amal Clooney fala durante sessão da ONU em Nova York 28/9/2018 REUTERS/Shannon Stapleton
Foto: Reuters

Amal é membro de uma equipe de advogados que representa os jornalistas da Reuters Wa Lone, de 32 anos, e Kyaw Soe Oo, de 28, que foram condenados a sete anos de prisão no último dia 3 de setembro sob um ato de Segredos Oficiais da era colonial do país.

Ela disse que as esposas dos jornalistas escreveram uma "carta realmente emotiva" ao governo há cerca de uma semana pedindo um perdão oficial, não porque seus maridos haviam feito algo errado, mas porque isso os libertaria da prisão. 

Amal Clooney afirmou que o presidente de Mianmar, Win Myin, decidiria sobre o pedido após consultar Suu Kyi.

Em uma mensagem a Suu Kyi, a advogada disse à Reuters: "Você lutou por tantos anos para ser libertada da mesma prisão onde agora eles estão, e hoje você tem o poder de remediar essa injustiça se quiser".

A missão de Mianmar para as Nações Unidas não respondeu imediatamente a um pedido de comentário. O porta-voz do governo de Mianmar Zaw Htay disse que a corte era independente e seguia o devido processo no caso. 

Os repórteres se declararam inocentes e estão detidos desde dezembro. Kyaw Soe Oo tem uma filha de três anos. No mês passado, a esposa de Wa Lone deu a luz à primeira filha do casal, uma menina, que, como disse Clooney, Wa Lone ainda não conheceu. 

Os jornalistas estavam trabalhando em uma investigação da Reuters sobre o assassinato de 10 muçulmanos rohingyas pelas forças de segurança de Mianmar no Estado de Rakhine, no oeste do país, durante uma repressão do Exército que começou em agosto do ano passado. A operação levou 700 mil pessoas a fugirem para Bangladesh. 

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