PUBLICIDADE

Mundo

AIEA cobra Japão por água contaminada de Fukushima

13 nov 2018 - 11h34
Compartilhar
Exibir comentários

O Japão precisa tratar com urgência de um acúmulo de água contaminada em sua usina nuclear de Fukushima, destruída por um terremoto seguido de um tsunami mais de sete anos atrás, alertou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) nesta terça-feira.

Tanques com ága contaminada de Fukushima  na planta de Okuma, Fukushima, 23/2/2017 REUTERS/Tomohiro Ohsumi/Pool
Tanques com ága contaminada de Fukushima na planta de Okuma, Fukushima, 23/2/2017 REUTERS/Tomohiro Ohsumi/Pool
Foto: Reuters

O pedido, feito após uma visita de especialistas da AIEA ao local, veio depois que a proprietária da usina, a Tokyo Electric Power (Tepco), admitiu que a água tratada ali ainda contém material radioativo, apesar de passar anos dizendo que fora removido.

A decisão de se livrar da água "deve ser tomada urgentemente, engajando todos os envolvidos, para garantir a sustentabilidade das atividades de desativação", disse a AIEA depois que sua equipe passou cerca de uma semana revisando os esforços de limpeza.

Em seu comunicado, a agência disse que lidar com a água é "crucial" para a limpeza depois que três reatores sofreram derretimentos na sequência de explosões provocadas pela perda de energia e das providências para o resfriamento depois do terremoto e do tsunami de março de 2011.

A confissão da Tepco pode acabar com suas chances de liberar a água no oceano, uma medida que a agência nuclear reguladora do Japão disse ser o método preferencial e seguro, mas ao qual pescadores locais se opõem.

Ainda há cerca de 1 milhão de toneladas de água armazenado na usina, suficiente para cerca de 500 piscinas olímpicas, com níveis detectáveis de partículas radioativas potencialmente danosas, disse a Tepco ao governo no dia 1o de outubro.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
Publicidade
Publicidade