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Afeganistão e Paquistão retomam negociações de paz em Istambul, dizem fontes

30 out 2025 - 12h17
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O Afeganistão e o Paquistão retomaram as negociações de paz em Istambul, na Turquia, disseram nesta quinta-feira quatro fontes familiarizadas com o assunto, um dia depois de Islamabad ter afirmado que as discussões haviam fracassado.

Três das fontes afirmaram que as nações retomaram as negociações a pedido dos mediadores Turquia e Catar, para garantir que os confrontos na fronteira, que mataram dezenas de pessoas neste mês, não recomecem.

Uma das fontes, um oficial de segurança do Paquistão, disse que Islamabad insistiria em sua principal exigência nas negociações: que o Afeganistão tomasse medidas contra os militantes islâmicos que usam seu território como refúgio e planejam ataques em solo paquistanês.

"A maioria das questões entre o Paquistão e o Afeganistão foi resolvida com sucesso e pacificamente. Algumas exigências do Paquistão precisam de mais tempo, pois são difíceis de serem acordadas", disse uma fonte próxima à delegação do Talibã afegão.

Islamabad acusa o Talibã afegão de abrigar o Talibã paquistanês, um grupo militante independente e hostil ao Paquistão. Isso estaria permitindo o ataque a tropas paquistanesas a partir de território afegão. Cabul nega as acusações, afirmando não ter controle sobre o grupo.

As fontes pediram para não serem identificadas, pois não estão autorizadas a comentar publicamente o assunto.

O Talibã afegão, as forças armadas do Paquistão e o Ministério das Relações Exteriores não responderam imediatamente aos pedidos de comentários.

Em Cabul, o ministro do Interior, Sirajuddin Haqqani, falando em uma reunião no ministério, conforme vídeo publicado online, instou o Paquistão a resolver seus próprios problemas de segurança interna em vez de criar tensões no Afeganistão, alertando que fazer isso "lhes custaria caro".

Haqqani afirmou que o Afeganistão busca um diálogo pacífico com todos os países, mas que se defenderá em caso de ataque. Ele disse ainda que o Talibã demonstrou força tanto em conflitos quanto em diálogos, acrescentando que o Afeganistão deseja relações baseadas no respeito mútuo.

Dezenas de pessoas foram mortas este mês ao longo da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão, na pior onda de violência desde que o Talibã assumiu o poder em Cabul, em 2021.

Os confrontos de outubro começaram após ataques aéreos paquistaneses realizados no início do mês contra Cabul, a capital afegã, entre outros locais, visando o líder do Talibã paquistanês.

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