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Merkel diz não ver solução militar para crise com Coreia do Norte

11 ago 2017 - 14h56
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Chanceler federal alemã afirma que "escalada verbal" entre Trump e Kim Jong-un é resposta equivocada para recentes tensões. Ela defende diplomacia e evita dizer se Alemanha apoiaria os EUA em caso de conflito.A chanceler federal alemã, Angela Merkel, afirmou nesta sexta-feira (11/08) que não acredita numa "solução militar" para a crise na península da Coreia e acrescentou que a troca de ameaças entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, nos últimos dias é "equivocada".

Em entrevista coletiva em Berlim, Merkel evitou responder se a Alemanha apoiaria o governo americano em caso de conflito com a Coreia do Norte e defendeu esforços diplomáticos e soluções multilaterais para resolver a crise.

Leia mais: Em caso de guerra, quem apoiaria os EUA?

"Não vejo uma solução militar para este conflito", disse Merkel em resposta a uma pergunta sobre um recente tuíte do presidente americano, Donald Trump, no qual ele voltou a ameaçar a Coreia do Norte.

"As soluções militares estão totalmente preparadas, prontas para o combate, se a Coreia do Norte atuar de forma imprudente. Espero que Kim Jong-un encontre outro caminho", escreveu Trump no Twitter nesta sexta-feira.

"Considero que a escalada verbal seja a resposta equivocada", disse a chanceler ao defender "cooperação estreita" entre os países diretamente envolvidos na crise, como EUA, China, Coreia do Sul e Japão. Ela pediu que o Conselho de Segurança da ONU continue abordando a questão norte-coreana.

Nos últimos dias, o regime norte-coreano ameaçou atacar com mísseis a ilha de Guam, território americano no Pacífico. A declaração foi dada após Trump prometer responder às ameaças de Pyongyang com "fogo e fúria".

Em reação aos recentes disparos de mísseis intercontinentais, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou no último sábado novas sanções à Coreia do Norte - o sétimo conjunto de medidas restritivas da ONU impostas desde que Pyongyang executou seu primeiro teste nuclear, em 2006.

Na segunda-feira, a Coreia do Norte condenou as novas sanções, advertiu que continuará desenvolvendo seu programa nucleare ameaçou se vingar "mil vezes" dos Estados Unidos caso mantenham sua política "hostil" contra Pyongyang.

KG/efe/ap

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