Local de sepultura de Platão é revelado em papiros queimados

Por: Flipar

24 mai 2024 - 11h33

(atualizado em 14/6/2024 às 17h45)

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Platão foi um filósofo e matemático grego antigo, discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles. Ele viveu de 428 a.C. a 347 a.C. e até hoje existem mistérios em torno de sua sepultura.
Foto: freepik frimufilms / Flipar

Platão foi um filósofo e matemático grego antigo, discípulo de Sócrates e professor de Aristóteles. Ele viveu de 428 a.C. a 347 a.C. e até hoje existem mistérios em torno de sua sepultura.
Foto: freepik frimufilms / Flipar
A descoberta de textos antigos pode alterar essa situação. Pesquisadores da Universidade de Pisa, na Itália, encontraram papiros da época do pensador em Herculano, sul da Itália.
Foto: reprodução youtube / Flipar
Esses documentos são considerados importantes, pois indicam o possível local da sepultura de Platão.
Foto: divulgação Consiglio Nazionale delle Ricerche / Flipar
De acordo com registros antigos, o grande pensador da Antiguidade foi enterrado em um jardim próximo da Academia de Atenas.
Foto: wikimedia commons Thomas Wolf / Flipar
Essa academia foi destruída pelo ditador romano Sula, em 86 a.C.
Foto: wikimedia commons Armineaghayan / Flipar
O túmulo de Platão estaria próximo do "Museion", um lugar sagrado dedicado às musas da mitologia grega.
Foto: wikimedia commons CristianNX / Flipar
Todos esses detalhes vieram de um conjunto de mais de 1,8 mil rolos de pergaminho encontrados no século 18 na Vila dos Papiros, em Herculano, uma antiga cidade romana.
Foto: Miguel Hermoso Cuesta wikimedia commons / Flipar
A cidade foi destruída pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C., que também arrasou Pompeia, cidade vizinha.
Foto: Sergey Ashmarin - Wikimedia Commons / Flipar
Encontrar o local de sepultamento foi possível graças à identificação do conteúdo escondido em camadas múltiplas dos papiros, que estavam grudadas desde que foram desenrolados.
Foto: divulgação D.P. Pavone / Flipar
Os pesquisadores explicam que essas camadas acabam sendo um problema para a leitura da maioria dos pergaminhos que foram desenrolados (cerca de 1.560 dos 1.840 que sobreviveram à erupção do Vesúvio).
Foto: divulgação Consiglio Nazionale delle Ricerche / Flipar
As camadas distorcem muitos dos textos e dificultam a compreensão. No entanto, duas novas técnicas (tomografia de coerência ótica e imagem hiperespectral no infravermelho) permitiram acessar todas as informações dos textos antigos.
Foto: reprodução youtube / Flipar
Todo o projeto recebeu apoio financeiro do Conselho Europeu de Pesquisa (ERC).
Foto: reprodução / Flipar
Além de revelar onde Platão foi enterrado, os documentos sugerem que ele foi vendido como escravo na ilha de Egina em 404 a.C., quando os espartanos dominaram a região, ou em 399 a.C., depois da morte de Sócrates.
Foto: wikimedia commons Deiadameian / Flipar
Uma teoria anterior apontava que o filósofo havia sido escravizado apenas em 387 a.C., enquanto ele permaneceu na corte de Dionísio 1º na Sicília.
Foto: wikimedia commons George E. Koronaios / Flipar
Considerado um dos pensadores mais influentes da história da filosofia ocidental, Platão fundou a Academia em Atenas, a primeira instituição de ensino superior do mundo ocidental.
Foto: wikimedia commons Sharon Mollerus / Flipar
Platão foi responsável por várias teorias de pensamento. Em uma delas, a Teoria das Formas, Platão acreditava que o mundo que percebemos com nossos sentidos é apenas uma sombra de um mundo real e perfeito de formas ou ideias.
Foto: wikimedia commons / Flipar
Platão influenciou profundamente o pensamento ocidental em áreas como filosofia, política, educação, arte e literatura. Suas ideias continuam a ser debatidas e estudadas até hoje.
Foto: domínio público / Flipar
O pensador também é famoso por seus diálogos, nos quais apresenta suas ideias filosóficas por meio de conversas entre personagens.
Foto: domínio público / Flipar
Entre os diálogos mais famosos estão "A República", onde ele discute sobre justiça, política e a natureza da alma; "O Banquete", que trata do amor e da beleza; e "Fédon", que aborda a imortalidade da alma.
Foto: vecstock freepik / Flipar
Ele argumentava, por exemplo, que o amor é um desejo de beleza e perfeição, e que leva à contemplação das Formas.
Foto: wikimedia commons Mary Harrsch / Flipar

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