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Inovação ganha força nos Centros de Serviços Compartilhados

Levantamentos do IEG mostram que a inovação já integra a estratégia dos CSCs e impulsiona ganhos de eficiência, cultura e tecnologia

15 dez 2025 - 13h16
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Segundo dados da MIA, plataforma de inteligência de mercado sobre Centros de Serviços Compartilhados (CSCs) brasileiros do IEG, 44% dos centros já estruturaram um núcleo dedicado à inovação, enquanto outros 35% avaliam implementar essa frente em breve.

Foto: Imagem de Estúdio DC no Freepik / DINO

Pedro Moi, sócio do IEG e responsável pela plataforma MIA, explica que os dados coletados são provenientes de levantamentos realizados pelo instituto em 2025, com aproximadamente 100 empresas de diferentes portes e setores.

"O critério utilizado foi a existência de uma área formal de inovação dentro do CSC, ou seja, uma estrutura oficialmente constituída, com equipe e atribuições definidas para conduzir iniciativas de inovação", afirma.

De acordo com o especialista, muitos CSCs estão deixando de ser apenas centros de execução de tarefas operacionais e passando a gerar cada vez mais valor estratégico para o negócio. "Uma área de inovação permite que o CSC antecipe demandas, otimize processos continuamente e incorpore novas tecnologias de forma estruturada, em vez de depender de iniciativas pontuais ou isoladas", acrescenta.

Nas empresas que já estruturaram uma área dedicada à inovação, esse núcleo costuma assumir funções que vão da governança à experimentação, automação e fortalecimento da cultura interna, destaca o especialista.

Os levantamentos do IEG apontam que essas áreas têm como principais responsabilidades analisar e priorizar iniciativas inovadoras (94%), estimular e engajar novos projetos (91%) e conduzir a governança dessas entregas (91%). Além disso, 72% dizem investir na formação das equipes que participam das iniciativas, e 69% monitoram e comunicam os indicadores de performance.

"Na prática, trata-se de um trabalho que acompanha todo o ciclo da inovação (da concepção à implementação) enquanto desenvolve pessoas e sustenta a maturidade dos processos", Pedro destaca.

Ainda segundo o executivo do IEG, os CSCs que possuem uma área de inovação estruturada conseguem dar escala às iniciativas, tanto ampliando o número de projetos executados ao longo do ano quanto contribuindo para a disseminação da cultura de inovação dentro do próprio CSC.

"Vale destacar que ainda encontramos barreiras que impedem os CSCs de criarem uma área de inovação. Elas são predominantemente culturais, como resistência a mudanças, aversão ao risco e medo de falhar e falta de comunicação entre departamentos", analisa.

Para o especialista, o que define o sucesso de uma área de inovação em um CSC são resultados concretos e consistência. Segundo ele, uma área bem-sucedida tem metas claras, consegue executar múltiplos projetos ao longo do ano e engajar as equipes no processo.

"Também é importante a capacidade de buscar conhecimento fora, seja com universidades, startups ou outras fontes. Inovação não pode ser esforço isolado: precisa estar integrada à operação", conclui Pedro Moi.

Para mais informações, basta acessar: www.ieg.com.br 

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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