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Governo do RJ celebra operação que deixou 121 mortos

29 out 2025 - 14h57
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A operação sem precedentes realizada pelas forças de segurança do Rio de Janeiro nos complexos da Penha e do Alemão, com o objetivo de combater o Comando Vermelho, resultou na mais alta letalidade da história do estado. O balanço mais recente divulgado pelo governo fluminense, na quarta-feira (29), confirmou um total de 121 mortos.

Governo do RJ celebra operação que causou 121 mortes
Governo do RJ celebra operação que causou 121 mortes
Foto: Reprodução / TV Globo / Perfil Brasil

De acordo com o secretário da Polícia Civil, o delegado Felipe Curi, a contagem oficial aponta para a morte de 4 policiais e 117 suspeitos. O alto número de óbitos gerou grande repercussão e levantou questionamentos sobre a conduta das forças de segurança, que mobilizaram cerca de 2,5 mil agentes.

Operação contra o CV: divergências e confirmações

Os números divulgados pelas autoridades sofreram alterações ao longo do dia, gerando confusão:

  • Balanço Oficial (Última Atualização): A cúpula da segurança do estado confirmou 121 mortes (4 policiais e 117 suspeitos).
  • Contagem anterior: Na manhã de quarta, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) havia confirmado oficialmente 58 mortos. Ele não explicou a variação em relação ao balanço do dia anterior (terça-feira), que apontava 64 óbitos.
  • Relatos de moradores: Moradores do Complexo da Penha relataram ter encontrado pelo menos 74 corpos na área de mata, que foram levados para a Praça São Lucas. O delegado Felipe Curi mencionou um número um pouco menor, de 63 corpos achados na mata, e destacou que uma perícia será realizada para determinar a ligação dessas mortes com a operação (fonte: apuração do g1).
  • Prisões: A operação também resultou na prisão de 113 pessoas, sendo 33 delas de outros estados, como Amazonas, Ceará, Pará e Pernambuco.

 Avaliação

Durante a coletiva de imprensa, o secretário da Polícia Militar, Marcelo de Menezes, detalhou a estratégia utilizada, que ele denominou de "Muro do Bope". Segundo ele, a tática consistiu em um avanço de policiais pela Serra da Misericórdia, com o objetivo de cercar e empurrar os criminosos para a área de mata, onde outras equipes do Batalhão de Operações Especiais já estavam posicionadas.

Apesar da alta letalidade, o governador Cláudio Castro classificou a ação como um "sucesso" e afirmou que apenas os quatro policiais falecidos são considerados "vítimas" do confronto. O secretário de Segurança Pública, Victor Santos, complementou a visão oficial, classificando o que chamou de "dano colateral" como "muito pequeno".

Perfil Brasil
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