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Gleisi defende Lula após fala sobre ministra: 'O líder que mais empoderou mulheres'

13 mar 2025 - 15h38
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A declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sobre ter escolhido uma "mulher bonita" para atuar na articulação política com o Congresso gerou reações dentro e fora do governo. A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, se manifestou nesta quinta-feira (13) e saiu em defesa do petista.

A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política do governo Lula
A ministra Gleisi Hoffmann, responsável pela articulação política do governo Lula
Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados / Perfil Brasil

A fala do presidente ocorreu na quarta-feira (12), durante um evento no Palácio do Planalto. Diante dos presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), Lula justificou sua escolha para a articulação política citando a aparência da ministra. A mudança ocorreu na segunda-feira (10), quando Gleisi assumiu a função no lugar de Alexandre Padilha. Segundo a colunista do g1 Ana Flor, a declaração causou desconforto até entre aliados do governo.

'Não teve e não tem outro líder como Lula'

Apesar da repercussão, Gleisi minimizou a polêmica e destacou o papel do presidente na inclusão das mulheres na política e na administração pública.

"Não teve e não tem outro líder como o presidente Lula, que mais empoderou as mulheres. Não é qualquer líder que ousa lançar a primeira mulher presidenta do país, a primeira presidenta do PT, o que mais nomeou mulheres ministras, nas estatais, no Banco do Brasil, na Caixa, no Superior Tribunal Militar e outros tantos lugares", afirmou a ministra.

A primeira mulher a presidir o Brasil, citada por Gleisi, foi Dilma Rousseff (PT), eleita em 2010 com o apoio de Lula. Gleisi, por sua vez, foi a primeira mulher a comandar o Partido dos Trabalhadores. Atualmente, das 38 pastas do governo, 10 são lideradas por mulheres.

Ataques e críticas à oposição

Além de defender Lula, Gleisi usou sua postagem para rebater opositores. Ela afirmou ter sido alvo de "ataques canalhas de bolsonaristas, misóginos, machistas e de violência política".

A ministra também criticou adversários que, segundo ela, tentam desqualificar o presidente. "Que moral vocês têm? Vocês esqueceram das entrevistas, dos vídeos em que Bolsonaro agrediu as mulheres, estimulando a violência política e física, o preconceito, o machismo? Canalhas, respeitem a inteligência do povo brasileiro", escreveu.

Em entrevista após reunião com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, Gleisi reforçou seu posicionamento. "Gestos valem mais do que palavras. O presidente Lula tem histórico que o credencia na luta das mulheres. Esse histórico do presidente diz tudo", declarou.

Perfil Brasil
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