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Futuro ministro das Relações Exteriores diz que Maduro não foi convidado para posse de Bolsonaro

Na opinião de Ernesto Araújo, 'não há lugar para Maduro numa celebração da democracia'

16 dez 2018 - 11h56
(atualizado às 11h58)
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O futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, afirmou neste domingo, 16, que o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, não foi convidado para a posse de Jair Bolsonaro como presidente da República, no dia 1º de janeiro, em Brasília. Na opinião de Araújo, "não há lugar para Maduro numa celebração da democracia".

A declaração do futuro ministro foi dada em sua conta pessoal no Twitter. "Em respeito ao povo venezuelano, não convidamos Nicolás Maduro para a posse de Bolsonaro. Não há lugar para Maduro numa celebração da democracia e do triunfo da vontade popular brasileira. Todos os países do mundo devem deixar de apoiá-lo e unir-se para libertar a Venezuela", ele escreveu.

Durante a campanha, Bolsonaro buscou se posicionar como um opositor do governo de Maduro, principalmente em razão da histórica relação entre o chavismo e as gestões petistas. O presidente eleito costumava dizer que o Brasil não se tornaria uma Venezuela.

Quando assumir o governo, Bolsonaro terá de lidar com uma crise migratória envolvendo os dois países. Por causa da crise econômica e política que vive a Venezuela, milhares de venezuelanos têm migrado para o Brasil, através do Estado de Roraima. Segundo projeção divulgada sexta-feira pela ONU, o número de imigrantes venezuelanos no Brasil deve dobrar em 2019 e chegar a quase 200 mil pessoas.

Estadão
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