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Estados Unidos ampliam presença militar no Caribe e enviam grupo de ataque

Segundo Sean Parnell, porta-voz do Pentágono, o objetivo da presença reforçada das forças dos EUA é aumentar a capacidade de detecção, monitoramento e interrupção de "atores e atividades ilícitas"

24 out 2025 - 19h30
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O Secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, autorizou nesta sexta-feira (24) o envio de um grupo de ataque naval e aéreo para a região do Mar do Caribe. A mobilização ocorre em um contexto de escalada de tensões com o governo da Venezuela. O Pentágono confirmou que o grupo de ataque USS Gerald Ford foi designado para a área de responsabilidade do Comando Sul dos EUA (US SOUTHCOM), na América Latina.

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Foto: aviões USS Gerald Ford - Alyssa Joy/Marinha dos Estados Unidos / Perfil Brasil

O grupo de ataque é centrado no porta-aviões USS Gerald Ford, a maior embarcação dessa classe no mundo e, de acordo com a Marinha americana, o mais moderno e tecnologicamente avançado em serviço no país. O navio foi incorporado ao arsenal em 2017 e tem capacidade para transportar até 90 aeronaves entre caças e helicópteros, além de possuir uma pista própria para operações de pouso e decolagem.

A força-tarefa é composta por diversas embarcações e aeronaves de combate, além de veículos de monitoramento e apoio. O conjunto inclui o porta-aviões USS Gerald Ford, três destróieres - USS Mahan, USS Bainbridge e USS Winston Churchill - três esquadrões de caças F-18 e dois esquadrões de helicópteros de ataque MH-60. Este contingente se une à já existente presença militar dos Estados Unidos no Mar do Caribe, que contempla navios de guerra, jatos de combate, helicópteros e aviões bombardeiros.

A decisão de envio, que ocorre durante o agravamento das relações entre os governos Trump e Maduro, foi repercutida pela imprensa dos Estados Unidos como uma expansão da campanha militar de pressão contra a Venezuela e um aumento da quantidade de tropas e aeronaves americanas na região, conforme noticiou a agência Reuters.

Segundo Sean Parnell, porta-voz do Pentágono, o objetivo da presença reforçada das forças dos EUA é aumentar a capacidade de detecção, monitoramento e interrupção de "atores e atividades ilícitas" que possam "comprometer a segurança" do território norte-americano e a segurança do Hemisfério Ocidental.

Ainda que o porta-aviões tenha sido avistado na costa da Croácia em 21 de outubro, e no Estreito de Gibraltar em 1º de outubro, o que indica uma provável demora de dias para a chegada ao Mar do Caribe, a escalada de tensões já resultou em bombardeios contra dez embarcações venezuelanas no Mar do Caribe e no Oceano Pacífico próximo à América do Sul. Tais ações aumentam a possibilidade de operações militares terrestres das tropas americanas na Venezuela.

Desde agosto, o governo Trump designou cartéis de drogas sul-americanos como organizações terroristas e autorizou operações militares contra eles, com a justificativa de interromper o fluxo de drogas para os Estados Unidos. Os EUA também acusaram o presidente Maduro de ser o líder do Cartel de Los Soles e duplicaram a recompensa por sua captura para US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 269 milhões).

O presidente Maduro denuncia que o real objetivo da ofensiva americana seria a sua remoção do poder. Na quinta-feira, ele fez apelos em inglês contra uma operação americana. Por sua vez, o presidente Trump afirmou que realizará ações terrestres contra cartéis de drogas em breve, sem, no entanto, mencionar a Venezuela.

Dados do Relatório Mundial sobre Drogas de 2025 da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para drogas e crimes indicam que o fentanil, a droga responsável pela maioria das overdoses nos EUA, tem origem no México, que se localiza mais próximo da costa oeste americana, ao contrário do Mar do Caribe e da Venezuela

Perfil Brasil
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