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Eslováquia recebe mais de 1,1 mil ameaças de bomba contra escolas

Os avisos foram emitidos por e-mails, por volta de 5h e 6h da manhã

7 mai 2024 - 17h45
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Só nesta terça-feira (7), instituições, como escolas e bancos, da Eslováquia receberam cerca de 1,1 mil de ameaças de bombas, o que levou ao esvaziamento de mais de 200 estabelecimentos ao redor do país central da Europa. Os avisos foram emitidos por e-mails, por volta de 5h e 6h da manhã, afirmou Rastislav Polakovic, vice-chefe da polícia eslovaca.

Polícia afirma suspeita de "atividade terrorista"
Polícia afirma suspeita de "atividade terrorista"
Foto: Canva / Perfil Brasil

Polakovic ainda destacou que "a ação está sendo investigada como um crime particularmente grave de ataque terrorista" e, quando identificados, os autores das ameaças podem ser condenados até a prisão perpétua. Os e-mails, segundo canais de notícias eslovacos, foram enviados de um endereço russo e visavam atacar "inimigos do islamismo".

As ameaças fizeram com as aulas fossem suspensas em milhares de instituições de ensino no país. Na semana passada, a região autônoma da Bratislava registrou 120 e-mails similares enviados a escolas.

A posição da Eslováquia em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia

O recém-eleito primeiro-ministro do país, Robert Fico, afirmou que não enviaria recursos bélicos à Ucrânia. O movimento é contrário aos países da União Europeia e OTAN, alianças das quais a Eslováquia faz parte, contribuindo para um possível isolamento diplomático do país. Por exemplo, o governo eslovaco se recusou a assinar um documento proposto pela República Tcheca que propunha o envio de milhares de unidades de munição à Ucrânia. Fico afirma alinhar-se com a visão do Kremlin, que busca um acordo de paz.

Em resposta, habitantes eslovacos angariaram 2 milhões de euros (cerca de R$ 10,9 milhões), com o intuito de enviar munições e armas à tropas ucranianas contra a Rússia. "Muitas pessoas na Eslováquia estão envergonhadas com o alinhamento do governo com a Rússia. Por esse motivo as pessoas estão contribuindo", afirmou  Zuzana Izsakova, do grupo Paz Pela Ucrânia, um dos organizadores do movimento.

A recente atividade dos civis eslovacos pode ter incentivado radicalistas russos a planejarem ataques a instituições como represália.

Perfil Brasil
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