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Eliézer Marins revela que 780 mil empresas faliram durante a pandemia

O advogado e empreendedor analisa os motivos que levaram milhares de empresas irem à falência durante a pandemia do Covid-19 no Brasil.

26 jun 2020 - 11h57
(atualizado às 12h06)
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Eliézer Marins
Eliézer Marins
Foto: JayPRO

De acordo com a Boavista, principal analista do mercado de crédito no Brasil, os pedidos de falência no país subiram 30% em maio de 2020 em relação a abril deste mesmo ano, coincidindo com o encerramento da atividade econômica nos maiores mercados do país devido ao lockdown e a quarentena, na tentativa de conter o avanço do novo coronavírus.

No entanto, o advogado tributarista e empreendedor Eliézer Marins, CEO da Marins Consultoria, revela que o grande número de empresas que foram à falência no período, pouco tem a ver com a emergência sanitária da Covid-19, como muitos alegam: "Já são 780 mil empresas falidas alegadamente por causa do Covid no Brasil, sendo a maior parte delas em São Paulo. Mas a verdade que eles não querem que você saiba é que isto é por causa da incompetência da grande maioria dos senhores governadores e prefeitos do Brasil, devido aos efeitos das medidas de lockdown impostas pelos governos estaduais e municipais tendo como argumento o coronavírus. A verdade é que a guerra não é contra o COVID-19, mas sim política", revela Marins.

Tendência de mais dificuldades a caminho

Eliézer Marins aponta que se os governos estaduais e municipais continuarem neste caminho, haverá mais dificuldade: "Ninguém está subestimando o vírus, que sim representa um risco para a saúde das pessoas, mas as medidas tomadas contra a covid-19 foram desproporcionais. Um grande exemplo é São Paulo, considerado o estado locomotiva do Brasil e que se tornou o que tem mais pedidos de falência, 73% dos pedidos realizados no país no mês de Março, e que seguiram altos em Abril e Maio, mais que o dobro da média nacional, que é de 30%".

Política e crise econômica

Por mais que esses números sejam ruins para o governo, a Boa Vista também informou em nota que houve um recuo no índice de falências, se comparado ao mesmo período em 2017, que estava atrelado à melhora nas condições econômicas apresentada entre o governo do ex-presidente Michel Temer e o início deste ano. Contudo "Como observado na análise mensal, a tendência é de que as empresas tenham mais dificuldades em meses", cita em nota a instituição.

Eliézer acredita que a maior falha de Bolsonaro não é administrativa: "o presidente junto com o ministro da economia, Paulo Guedes, está fazendo uma boa gestão de crise. Basta lembrar da sabedoria que o Guedes teve 2 semanas atrás, onde em uma estratégia digna de gênio ele injetou mais de 500 bilhões no Tesouro, contando que Bolsonaro injetou 1 trilhão de reais do dinheiro público, essa estratégia de Guedes diminui o rombo pela metade", explica.

Ainda para Eliézer, a falha do Bolsonaro é ser humano como qualquer um. O problema é que os meios de comunicação não estavam preparados para isso. 'Ainda sobre o presidente, posso dizer que ele "previu" essa crise toda há dois anos atrás, quando afirmou que 'nunca haverá estabilidade social na presença de fome, violência, miséria e de altas taxas de desemprego. Todo indivíduo deveria ter as condições de fazer escolhas que permitam preservar sua vida, sua liberdade e buscar sua felicidade, além do conforto de sua família. Hoje com a situação causada pelos governos estaduais não temos estabilidade social, emprego e nem mesmo a liberdade de fazer escolhas', finaliza Marins.

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