Como as espécies podem sobreviver a uma extinção em massa?
O que define a sobrevivência das espécies em uma catástrofe global?Como as espécies podem sobreviver a uma extinção em massa?
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O impacto do homem no planeta é tão grande que pesquisadores já discutem se entramos em uma nova Era Geológica, chamada por eles de Antropoceno, ou seja, a Era do Homem. Muitos estudiosos afirmam que a soma das consequências de todos os desastres naturais ocorridos no último ano, por exemplo, teve muito menos impacto na superfície do planeta do que aquele causado pelo homem no mesmo período. Entre os maiores impactos está a extinção de espécies. Animais estão morrendo em uma taxa aterrorizante e sem precedentes. E a pergunta é: como essas espécies podem sobreviver a uma extinção em massa?
A Sociedade Zoológica de Londres divulgou na primeira quinzena de setembro uma lista com as cem espécies mais ameaçadas de extinção no planeta. Essa foi a primeira vez que mais de 8 mil cientistas reuniram-se para avaliar os animais, plantas e fungos mais ameaçados ao redor do globo. A lista contém espécies encontradas em 48 países diferentes. Navegue por imagens da maior parte desses seres e descubra algumas das espécies de seres vivos mais ameaçadas do planeta
Foto: Divulgação
David Hone, pesquisador associado à Universidade de Bristol, especialista em dinossauros e pterossauros, explicou ao portal do The Guardian que é impossível prever exatamente quais espécies irão sobreviver a uma catástrofe global, mas alguns atributos podem contribuir para o seu destino. Conheça alguns deles:
Ser pequeno: se o animal é pequeno, provavelmente tem uma grande população e, assim, uma maior diversidade genética. Pequenas criaturas também se reproduzem mais rápido do que as grandes, o que permite a rápida evolução e adaptação às novas condições. E, claro, um pequeno animal não requer alimentos e tantos recursos para continuar.
Ter muita prole: tal como referido acima, uma variação grande ajudará a evolução e torna mais provável a sobrevivência de algum filhote.
Ser um generalista: se o animal tem apenas uma fonte de alimento ou precisa de uma planta específica para se abrigar, então ele está condenado caso essa planta desapareça. Mas, se ele pode comer qualquer coisa, provavelmente terá uma chance maior.
Ser amplo: similar ao ponto acima, se a espécie tem uma boa distribuição global, poderá residir em um local que é pouco afetado pela crise. Se vivem em habitats múltiplos, eles provavelmente serão menos afetados, pois poderão migrar de um para outro.
Ser livre para se mover: um animal que pode se mover livremente tem chances melhores, já que ele pode escapar das condições prevalecentes e seguir em frente. Se o Ártico for eliminado amanhã, por exemplo, há pássaros e baleias que podem se mover para a Antártida em alguns dias.
Sobreviver bem com estresse: animais que sobrevivem longos períodos sem comida ou água ou têm tocas, são suscetíveis a viver melhor do que aqueles que precisam de água limpa abundante, ou só podem sobreviver algumas horas nas temperaturas erradas.
A importância desses dados está na possibilidade de prever quais grupos poderão precisar de uma proteção especial, como resultado da extinção global, um curso que aflige o planeta atualmente.
A Sociedade Zoológica de Londres divulgou na primeira quinzena de setembro uma lista com as cem espécies mais ameaçadas de extinção no planeta. Essa foi a primeira vez que mais de 8 mil cientistas reuniram-se para avaliar os animais, plantas e fungos mais ameaçados ao redor do globo. A lista contém espécies encontradas em 48 países diferentes. Navegue por imagens da maior parte desses seres e descubra algumas das espécies de seres vivos mais ameaçadas do planeta
Foto: Divulgação
Neurergus kaiseri. Restrito a três córregos do Irã, este lagarto sofre com o tráfico de animais. Devido ao seu colorido, ele é muito procurado como animal de estimação. Contudo, as cores não são por acaso: ele secreta toxinas pela pele. A construção de barragens e secas na região também preocupam
Foto: R. D. Bartlett / Divulgação
Pangasius sanitwongsei. Este bagre vive na Tailândia e no Vietnã e sofre com a pesca excessiva e captura para ser colocado em aquários
Foto: Oliver Lucanus / Divulgação
Rafetus Swinhoei. Se conhece o paradeiro de apenas quatro desses animais. A espécie pode chegar a 120 kg e seu casco atinge até 1 m de largura. A espécie está na mitologia vietnamita, mas, mesmo sendo um ícone cultural, ela pode não resistir. Dois espécimes estão em um zoológico na China - inclusive a única fêmea conhecida -, mas tentativas de reprodução não surtiram efeito até agora
Foto: Tim McCormack / Divulgação
Ardeotis nigriceps. A agricultura destrói o habitat e ameaça essa espécie de ave da Índia. Acredita-se que existam entre 50 e 249 animais maduros na natureza
Foto: Rahul Sachdev / Divulgação
Hirola (Beatragus hunter). Acredita-se que existam menos de 1 mil espécimes desse animal no sudeste do Quênia e, possivelmente, sudoeste da Somália. A perda de habitat, competição com animais de fazendas e caça podem acabar com o Hirola
Foto: Tim Wacher ZSL / Divulgação
Elaeocarpus bojeri. Estima-se que existam menos de 10 destas plantas vivas nas Ilhas Maurício. A ZSl afirma que não se sabe ainda o que fazer para salvar a espécie, já estudos são feitos para tentar chegar a uma conclusão. Mas se sabe o que a ameaça: a perda de habitat
Foto: Christopher Kaiser- Bunbury / Divulgação
Eriosyce chilensis. Chamada de "chilenito", esta planta é encontrada em Punta Molles e Pichidungui, no Chile. A ZSL sugere a construção de cercas e avisos para as pessoas pararem de coletar a planta, o que pode levar ao fim da espécie
Foto: Frank Kattermann / Divulgação
Erythrina schliebenii. A pequena população (estimada em menos de 50) e o habitat limitado ameaçam esta planta da Tanzânia
Foto: Cosmas Mligo / Divulgação
Euphorbia tanaensis. Existem apenas quatro dessas árvores conhecidas. A espécie resiste no Quênia, mas as madeireiras e expansão da agricultura podem acabar com ela
Foto: Olivier Hamerlynck / Divulgação
Eurynorhyncus pygmeus. Este pássaro se reproduz na Rússia, mas durante sua migração passa pelo leste asiático. É uma das aves mais ameaçadas de extinção, com estimativa de 100 indivíduos maduros vivos e uma queda de 26% na população na última década. Ela pode estar extinta em 10 anos, principalmente devido à caça
Foto: Baz Scampion / Divulgação
Ficus katendei. A agricultura, a derrubada e a degradação do ambiente por causa de mineração de ouro podem fazer esta planta ser extinta
Foto: Axel Paulson / Divulgação
Gigasiphon macrosiphon. Existem apenas 33 unidades dessa planta conhecidas no Quênia e na Tanzânia. A procura por madeira, degradação do ambiente pela agricultura e até os porcos selvagens (que comem suas sementes) são ameaças. A ZSL recomenda pedidas para evitar a perda de água para hidrelétricas, outra ação que está matando a espécie
Foto: Quentin Luke / Divulgação
Heleophryne rosei. Presente em 9 km quadrados da África do Sul, este anfíbio pode desaparecer devido a plantas invasoras à perda da água no seu habitat
Foto: Atherton de Villiers / Divulgação
Heteromirafa sidamoensis. Este pássaro consegue se camuflar perfeitamente na vegetação da Etiópia, mas isso não impediu que a população caísse 40% entre 2007 e 2009. A causa é a perda habitat
Foto: Paul Donald / Divulgação
Hibiscadelphus woodii. Esta planta do Havaí corre risco de desaparecer do planeta devido a outras espécies invasoras introduzidas na região e à degradação de habitat devido à introdução de ungulados nas ilhas
Foto: Ken Wood / Divulgação
Hucho perryi. Este grande peixe é encontrado no norte do Japão e extremo leste da Rússia. A pesca excessiva, perda de habitat para barragens, agricultura e outras ações humanas são as maiores ameaças
Foto: Sarafutsu Itou no Kai / Divulgação
Caranguejo-de-água-doce-de-Singapura (Johora singaporensis). Encontrado em dois ou três córregos de um parque na região central de Singapura, este animal tem apenas 30 mm. Acreditava-se que a espécie estava bem protegida, até que se descobriu que uma de suas duas populações havia desaparecido. A culpada, acreditam os cientistas, é a chuva ácida na economicamente desenvolvida ilha
Foto: Tan Heok Hui / Divulgação
Lathyrus belinensis. Esta planta turca por causa da urbanização, plantação de coníferas e abertura de estradas
Foto: Nigel Maxted / Divulgação
Leiopelma archeyi. Esta espécie da Nova Zelândia sofre com uma doença e com predação por espécies invasoras
Foto: New Zealand Department of Conservation / Divulgação
Lithobates sevosus. Acredita-se que existam menos de 100 indivíduos desse anfíbio dos Estados Unidos. A perda de habitat devido à mudança climática e uso da terra e uma doença são as ameaças
Foto: John Himes / Divulgação
Lophura edwardsi. Este faisão do Vietnã estava desaparecido por 70 anos até ser redescoberto em 1996. Contudo, o último registro de um animal da espécie ocorreu no ano 2000. O problema é que o desmatamento praticamente destruiu todo o habitat da espécie. Além disso, ela sofre com herbicidas usados na guerra
Foto: Tom Friedel BirdPhotos.com / Divulgação
Aythya innotata. Existindo em apenas 1 km² dos lagos vulcânicos do norte de Bealanana, em Madagascar, esta ave sofre com a agricultura, a caça e espécies invasoras de peixes
Foto: Peter Cranswick / Divulgação
Margaritifera marocana. Menos de 250 indivíduos no Marrocos: a poluição e a perda de habitat são as maiores ameaças à espécie
Moominia willii. Mudança climática e espécies invasoras são as maiores ameaças
Foto: Justin Gerlach / Divulgação
Natalus primus. Este morcego cubano também sofre com a ação do homem
Foto: Carlos A Mancina / Divulgação
Nepenthes attenborough. Descoberta pela ciência em 2007, esta espécie é uma das poucas que não estão ameaçadas pela perda de habitat - já que vivem em uma região pouco acessível das Filipinas. Contudo, o alto valor faz com que ela seja coletada em excesso
Foto: Stewart McPherson / Divulgação
Gibão-de-Hainan (Nomascus hainanus). Este animal vive em uma região de 10 quilômetros quadrados na China. A sua ameaça é bem humana: a caça. A ZSL recomenda que o governo chinês confisque as armas da população de Bawangling e que proteja o habitat
Foto: Jessica Bryant / Divulgação
Oreocnemis phoenix. Este inseto vive no Malaui e é mais um que sofre com a destruição de seu habitat
Foto: KD Dijkstra / Divulgação
Vaquita (Phocoena sinus). Este animal sofre apenas com um problema: afogamento após ficar preso em redes de pesca. Para evitar isso, o governo mexicano tenta banir redes e outros tipos de pesca da região onde vive a espécie. Apesar disso, estima-se que a população continua em queda
Foto: T.A Jefferson / Divulgação
Grande-lêmure-do-bambu (Prolemur simus). Suas poderosas mandíbulas ajudam esse animal a triturar o bambu, sua principal fonte de alimento. Dado como extinto por 50 anos, foi redescoberto em 1972. A espécie já foi numerosa em Madagascar, mas agora vive em entre 1 e 4% de sua área original. Mineradoras, madeireiras e a agricultura são ameaças
Foto: Noel Rowe / Divulgação
Psammobates geometricus. Outro animal que sofre com a perda de habitat, desta vez na África do Sul
Foto: Erik Baard / Divulgação
Saola (Pseudoryx nghetinhensis). Chamado muitas vezes de unicórnio do mundo moderno, devido a raramente ser avistado, ainda não foi registrado na natureza por cientistas - apenas já capturado. Até sua descoberta científica é recente - ocorreu em 1992. Vive na fronteira entre Vietnã e Laos. Ele sofre com a caça excessiva na região - os caçadores não procuram o saola, mas acabam o abatendo e capturando por engano
Foto: Toon Fey/WWF / Divulgação
Psiadia cataractae. Esta planta pode desaparecer por causa de espécies invasoras e perda de habitat
Foto: Loïc Ruellan / Divulgação
Rinoceronte-de-Java (Rhinoceros sondaicus). A espécie já foi encontrada em diversos países do sudeste asiático, mas agora se trata do mais raro rinoceronte conhecido. A população é estimada entre 40 e 60 indivíduos em um parque em Java. Como acontece com outros rinocerontes, os caçadores querem seus chifres - no caso, para uso em medicina tradicional
Foto: Klaus Lang / Divulgação
Rhinopithecus avunculus. Acredita-se que menos de 200 desses macacos vivam no Vietnã. A perda de habitat e a caça são as maiores ameaças
Foto: Le Khac Quyet/University of Colorado Boulder / Divulgação
Rhizanthella gardneri. Esta flor australiana teve 96% de seu habitat devastado pela agricultura. Além disso, as mudanças climáticas e a salinização preocupam
Foto: Kingsley Dixon / Divulgação
Rhynchocyon sp.. Não se sabe o tamanho da população desta espécie, mas se sabe que seu habitat - a floresta Boni-Dodori, no Quênia - sofre com a devastação
Foto: ZSL/KWS / Divulgação
Risiocnemis seidenschwarzi. O inseto foi descoberto em 1999 nas Filipinas. Dois anos depois, um fazendeiro se moveu para o único local onde se sabia que a espécie existia e destruiu o habitat. Em 2009, uma nova população foi encontrada em uma cachoeira, uma área de menos de 30 metros quadrados. A história desse grupo foi quase a mesma. Em 1990, havia um projeto de construção de uma casa que destruiria o habitat local. A sorte da espécie foi que o dono foi deportado e a construç¿o parou
Foto: Reagan Joseph T Villanueva / Divulgação
Rosa arabica. Existem 10 subpopulações desta flor em uma área de 14,6 quilômetros quadrados do Egito. Diversas são as ameaças: a criação de animais, mudanças climáticas e inundações, coleta para medicina tradicional e habitat restrito
Foto: Medicinal Plant Conservation Project/Egypt and St Katherine Park / Divulgação
Salanoia durrelli. Este animal vive em pântanos próximos ao lago Alaotra, em Madagascar, que estão desaparecendo
Foto: Ian Vernon/Tim Hounsome/Durrell Wildlife Conservation Trust / Divulgação
Santamartamys rufodorsalis. Este animal foi redescoberto recentemente, após passar anos dado como extinto. Vive na Colômbia e sofre com o aumento da urbanização e o cultivo de café
Foto: Lizzie Noble/Fundación ProAves / Divulgação
Scaturiginichthys vermeilipinnis. Este pequeno peixe vive em uma área muito restrita da Austrália e sofre com espécies predadoras introduzidas na região. Ele foi descoberto em 1990 e chamou a atenção por seu colorido - mas, junto com a descoberta veio a certeza de que ele sofreria um poderoso predador introduzido pelo homem, o Gambusia holbrooki. Esta espécie foi usada para diminuir a população de mosquitos, mas com ela veio uma queda acentuada na população de peixes natvos
Foto: Adam Kerezsy / Divulgação
Sterna bernsteini. Devido a suas migrações, a espécie pode ser vista na China, Indonésia, Malásia, Filipinas, Taiwan e Tailândia. Contudo, a coleta de ovos e a destruição de habitat fizeram com que a população atual ficasse abaixo de 50 espécimes
Foto: Martin Hale / Divulgação
Tahina spectabilis. Esta palma é tão grande que pode ser registrada por satélite. Com até 18 m de altura e 5 m de diâmetro, foi descoberta em 2007 e é chamada de palma-suicida porque, poucos meses após florescer, ela morre. Como acontece com muitas espécies de Madagascar, sofre com a perda de habitat
Foto: William Baker/Royal Botanic Gardens Kew / Divulgação
Telmatobufo bullock. Este anfíbio vive no Chile e somente três foram registrados desde 1992. É uma espécie muito importante para os cientistas, já que seu ramo se separou dos demais anfíbios cerca de 130 milhões de anos atrás. O Telmatobufo bullock começou a evoluir separadamente de seus primos quando os dinossauros ainda reinavam no planeta. Nada disso deve impedir a construção de uma hidrelétrica que deve inundar a única região onde ele é encontrado
Foto: Andres Charrier / Divulgação
Tokudaia muenninki. Este rato vive em uma região de 3 quilômetros quadrados na ilha de Okinawa, no Japão. A perda de habitat é um problema, assim como a predação por gatos selvagens - animais que, segundo a ZSL, devem ser controlados
Foto: Norihiro Kawauchi / Divulgação
Trigonostigma somphongsi. Fazendas e cidades estão destruindo os locais da Tailândia onde este peixe ainda resiste
Foto: Nonn Paintwong / Divulgação
Valencia letourneuxi. O agressivo peixe Gambusia holbrooki é uma ameaça a esta espécie que vive na Albânia e Grécia, além da perda de habitat
Foto: Heiko Karst / Divulgação
Voanioala gerardii. Esta árvore tem menos de 10 espécimes vivos conhecidos em Madagascar. Elas são mortas para o consumo de palmito
Foto: John Dransfield/Royal Botanic Gardens Kew / Divulgação
Equidna-de-attenborough (Zaglossus attenboroughi). Ameaças como madeireiras, fazendas e caça podem acabar com esta espécie, que é encontrada apenas na Indonésia
Foto: Hein van Grouw/ZSL / Divulgação
Actinote zikani. Esta borboleta é encontrada na região da mata Atlântica de São Paulo. Não se sabe o tamanho da população. É ameaçada pela pressão causada pela população humana. Recomenda-se a proteção do habitat e da Mikania obsoleta, planta importante para sua sobrevivência
Foto: Andre Freitas / Divulgação
Soldadinho-do-araripe (Antilophia bokermanni). Vive na Chapada do Araripe, no sul do Ceará. Acredita-se que existam 779 indivíduos vivos na natureza. É ameaçado pela expansão da agricultura e outras ações humanas, como desvios de cursos d'água
Foto: Ciro Albano / Divulgação
Antisolabis seychellensis. Este inseto das Ilhas Seychelles tem um habitat que se restring a apenas 5 km² e está ameaçado por espécies invasoras e pelo aquecimento global - já que o aumento do nível dos oceanos pode fazer o país desaparecer do mapa
Foto: Justin Gerlach / Divulgação
Aphanius transgrediens. Este peixe sofre com a concorrência de outras espécies e com a destruição de habitat para a construção de estradas na Turquia
Foto: Barbara Nicca / Divulgação
Atelopus balios. Este animal ficou sem ser visto por pesquisadores de 1995 a 2010 - quando foi "redescoberto". Ele vive em um pequeno fragmento de habitat no Equador que, segundo a ZSL, precisa ser preservado para salvar a espécie
Foto: Eduardo Toral / Divulgação
Aipysurus foliosquama. Não se sabe o que causa a diminuição da população deste animal, mas acredita-se que seja a degradação do habitat - os corais no Mar do Timor - a grande ameaça a esta serpente
Foto: Vimoksalehi Lukoshek / Divulgação
Amanipodagrion gilliesi. A poluição da água, aumento da população humana e degradação do habitat podem fazer este inseto desaparecer da Tanzânia
Foto: Viola Clausnitzer / Divulgação
Astrochelys yniphora. Vivendo em uma área de aproximadamente 12 km² no nordeste de Madagascar, essa espécie já sobreviveu à caça e destruição de habitat por fogo, mas agora pode desaparecer devido ao tráfico para servir como animal de estimação
Foto: Peter Paul van Dijk / Divulgação
Bazzania bhutanica. Esta planta é encontrada no Butão e sofre com o desmatamento. Segundo a ZSL, é necessário proteger a área (cerca de 10 km²) onde a espécie ainda existe
Foto: David Long / Divulgação
Bombus franklini. Esta abelha pode ser encontrada (por enquanto) no Oregon e na Califórnia (EUA). Ela pode desaparecer devido a doenças trazidas por espécies comerciais e devido à destruição e degradação do ambiente. A ZSL recomenda a proteção das regiões onde ela existe
Foto: Brendan White / Divulgação
Muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus). Esse animal é encontrado apenas na Mata Atlântica no Sudeste e Nordeste brasileiros. Chama a atenção por ser pacífico - os machos não brigam nem para disputar uma fêmea. O desmatamento diminui o habitat a apenas uma fração do que era antes da ação do homem. A ZSL, contudo, elogia um plano criado pelo governo para salvar a espécie - mas avisa que o sucesso depende do uso correto dos recursos do programa
Foto: Andew Young / Divulgação
Preguiça-anã (Bradypus pygmaeus). Acredita-se que menos de 500 indivíduos existam hoje em uma área entre 1,3 e 1,5 km² na ilha Escudo de Veraguas, no Panamá. Apesar de ser protegida e não ser habitada, a ilha sofre com o incremento do turismo e o uso da madeira das árvores na construção e para fogo
Foto: Craig Turner ZSL / Divulgação
Callitriche pulchra. Esta pequena planta é encontrada em piscinas naturais da Grécia. A ZSL sugere prover fontes alternativas de água para as piscinas não desaparecerem
Foto: Richard Lansdown / Divulgação
Camaleão-tarzan (Calumma Tarzan). Descoberto em 2010 em uma pequena área de floresta de Madagascar, esse camaleão já pode desaparecer devido ao desmatamento. Para a ZSL, a promoção de atividades que não prejudiquem a floresta como o ecoturismo - podem salvar a espécie
Foto: Frank Gaw / Divulgação
Cavia intermedia. Esta espécie de preá é encontrada nas ilhas Moleques do Sul, em Santa Catarina. A destruição do habitat, assim como, possivelmente, a caça, são as maiores ameaças
Foto: Luciano Candisani / Divulgação
Cercopithecus roloway. A perda de habitat e a caça podem acabar com esta espécie de macaco da Costa do Marfim
Foto: Sheila Curtin / Divulgação
Coleura seychellensis. Acredita-se que existam menos de 100 espécimes vivos deste morcego endêmico às Ilhas Seychelles. A espécie já é considerada extinta de duas ilhas, mas existe em cavernas de outras duas. Segundo a ZSL, a queda na população foi causada pelo desmatamento e uso de pesticidas. Agora, o maior perigo são espécies invasoras de plantas, que fecham as entradas das cavernas, além de outros animais - como gatos, ratos e corujas - que matam os morcegos
Foto: Justin Gerlach / Divulgação
Cryptomyces maximus. Encontrada apenas em Pembrokeshire, Reino Unido, esta espécie sofre com seu limitado habitat e precisa de projetos de regeneração
Foto: David Harries / Divulgação
Cryptotis nelsoni. Este musaranho pode ser encontrado na região do vulcão San Martín Tuxtla, no México. Madeireiras, fazendas e incêndios estão destruindo a vegetação onde ele vive
Foto: Lazaro Guevara / Divulgação
Iguana-jamaicana (Cyclura collei. Este réptil vive em uma área de menos de 10 km quadrados na ilha que lhe dá nome. Acreditava-se que estava extinto até ser redescoberto nos anos 70. O animal sofre com espécies invasoras e a expansão da população humana
Foto: Jaclyn Woods Fort Worth Zoo / Divulgação
Dendrophylax fawcettii. Encontrado em apenas 6 acres das Ilhas Caymans, esta orquídea vive no que resta de floresta em George Town, cercada pela cidade e correndo o risco de desaparecer
Foto: Christine Rose-Smyth / Divulgação
Rinoceronte-de-Sumatra (Dicerorhinus sumatrensis). Acredita-se que existam menos de 250 animais maduros desta espécie. Eles sofrem com a caça - os chifres são usados na medicina tradicional
Foto: Save the Rhino International / Divulgação
Albatroz-de-Amsterdã (Diomedea amsterdamensis). Não, este animal não vive na Holanda, mas na ilha de Amsterdã, no oceano Índico. Eles sofrem com doenças e são mortos por pescadores da região
Foto: Eric van der Vlist / Divulgação
Dioscorea strydomiana. Esta planta foi recentemente identificada pela ciência, mas a medicina tradicional da África do Sul afirma que ela é capaz de curar até câncer - apesar de não haver indícios científicos sobre isso. Ela é rica em elementos que formam a base original de medicamentos esteroides e pílulas contraceptivas. Contudo, suas supostas qualidades podem causar o seu fim - 89% das plantas pesquisadas têm cicatrizes de coleta. Acredita-se que existam apenas 200 delas aina vivas
Foto: Mervyn Lotter / Divulgação
Dipterocarpus lamellatus. Existem apenas 12 destas árvores conhecidas em uma reserva na Malásia. A criação de plantas industriais e a derrubada por madeireiras acabou com a população
Foto: Jeisin bin Jumian / Divulgação
Discoglossus nigriventer. Este anfíbio vive em menos de 2 km quadrados de Israel. A restrição de habitat e a predação por árvores pode acabar com a espécie
Foto: Oz Rittner / Divulgação
Dombeya Mauritania. Esta planta das Ilhas Maurício pode desaparecer devido a um motivo curioso: plantações de maconha na região. Além disso, outras espécies invasivas são uma ameaça