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Como entrar na NYU, universidade onde filho de Luciana Gimenez com Mick Jagger se formou

Localizada nos Estados Unidos, a New York University já formou grandes nomes, como Martin Scorsese e Spike Lee

16 mai 2024 - 05h00
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Localizada nos Estados Unidos, a New York University já formou grandes nomes, como Martin Scorsese e Spike Lee
Localizada nos Estados Unidos, a New York University já formou grandes nomes, como Martin Scorsese e Spike Lee
Foto: Reprodução/Getty Images

A New York University (NYU) é uma das principais instituições de ensino superior dos Estados Unidos. Foi lá que Lucas, filho de Luciana Gimenez com Mick Jagger, se formou nesta quarta-feira, 15.

O jovem de 24 anos estudava na instituição desde 2018 e agora concluiu o curso em Artes Literárias. Luciana Gimenez compartilhou registros da cerimônia em seu perfil do Instagram e não conteve a emoção: "Só choro".

Em entrevista ao Terra, Keyla Carvalho, da Fundação Estudar, explica que, diferente das faculdades brasileiras, que têm um processo seletivo mais direto (o aluno faz uma prova, tira uma nota de corte e é aceito na universidade), nas universidades americanas é mais "holístico". O aluno pode mostrar mais partes da sua vida escolar, extracurricular e pessoal.

“Há testes que podem ser necessários, mas não são iguais aos vestibulares. Esses testes são o SAT ou ACT, que podem ser feitos mais de uma vez pelo aluno e servem para medir a capacidade lógica e de interpretação de texto dele. Diferentemente de universidades brasileiras, ter uma nota baixa nesse teste não impossibilita completamente o aluno de passar em uma boa universidade”, explica Keyla. 

Além dessa avaliação, também são pedidos textos e formulários em que o aluno pode refletir sobre sua trajetória pessoal, participações em atividades extracurriculares e planos futuros. Nessa etapa, o aluno também deve ser capaz de explicar por que gostaria de estudar naquela universidade específica.

“Além disso, universidades também pedem o histórico escolar do aluno e cartas de recomendação de professores e da direção da escola. Ou seja, notas na escola e ser um bom aluno importam bastante”, pontua a profissional. 

Para os alunos que moram em outros países, como o Brasil, por exemplo, pouca coisa muda. O que muda é a necessidade das provas de proficiência, como TOEFL, IELTS ou DET, para comprovar que possuem um bom nível de inglês.  

De acordo com a NYU, dependendo do programa escolhido, cartas de recomendações também podem ser necessárias. Esses documentos e informações podem ser entregues durante a inscrição na página da própria universidade, por formulários online. 

Quais são os gastos? 

O processo de application (candidatura) pode ser bem salgado. A começar pelo SAT, que é o teste padronizado mais comum, que custa em torno de 103 dólares (R$ 512,86, na cotação atual). Para enviar documentos (como a própria nota do teste padronizado, ou do exame de proficiência, ou a própria candidatura), taxas também podem ser cobradas pelas universidades. Algumas cobram mais de 100 dólares para receber a candidatura de um aluno. 

Mas nem tudo é tristeza. É possível conseguir isenções para alunos de baixa renda, embora nem sempre estejam disponíveis. “De forma geral, pensando que a maioria dos alunos se candidata a pelo menos 10 universidades e costuma fazer o SAT pelo menos uma vez, é bem possível um aluno gastar mais de 1.000 dólares (aproximadamente R$ 5.000) no processo”, pontua Carvalho. 

Procurar bolsas de estudo para o exterior também pode ser uma ótima porta de entrada. 

Fonte: Redação Terra
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