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No Japão, há tantos trabalhadores que não conseguem pedir demissão que já existem empresas especializadas em fazer isso por eles; agora, começa a alta temporada desses serviços

As empresas especializadas em pedir demissão no lugar dos funcionários chegam a receber até 150 solicitações por dia. A raiz do problema está profundamente ligada à cultura de trabalho japonesa.

15 abr 2025 - 15h10
(atualizado às 15h49)
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Foto: Xataka

Se por aqui estamos às vésperas da Semana Santa, no Japão eles também se preparam para um feriado prolongado parecido. Lá, trata-se da Golden Week (Semana Dourada), que acontece no fim de abril.

Mas o que chama atenção nem é tanto a coincidência de datas — e sim o que vem logo depois: a chamada "doença de maio", um fenômeno que, ano após ano, coloca o sistema de trabalho japonês em alerta.

Embora a tradução literal seja "doença de maio", o nome original do fenômeno é gogatsubyō. Como você já deve ter imaginado, trata-se de um tipo de síndrome pós-férias, que costuma trazer dois efeitos marcantes na população japonesa: o aumento dos quadros de depressão e o crescimento expressivo dos pedidos de demissão — com pagamento envolvido.

No Japão, as pessoas pagam para conseguir sair do emprego

Pode parecer surreal pra gente, mas no Japão é cada vez mais comum contratar uma empresa especializada para pedir demissão no seu lugar. Principalmente depois da Golden Week, esse tipo de serviço entra em alta: algumas dessas empresas chegam a receber até 150 pedidos por dia. Ao longo da temporada, o volume pode alcançar 11 mil solicitações.

O serviço não é barato

Os valores variam entre 20 mil e 50 mil ienes — o equivalente a algo entre R$2.000 - R$3.000,00. Em troca, a empresa contratada entra em contato com o empregador, comunica a saída do funcionário, negocia os termos da demissão e ainda oferece suporte caso a situação se complique.

Sim, tudo isso para sair de forma voluntária do ...

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