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Exclusivo: estudo revela que, dos 2.676 fundos de Previdência Privada, apenas 7 se salvam

A grande maioria dos brasileiros investe nos planos ruins. Você é um deles?

24 abr 2017 - 10h21
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Um estudo inédito feito pela Empiricus Research revela que dos 2.676 fundos de Previdência Privada disponíveis no mercado apenas 7 são realmente capazes de proporcionar uma aposentadoria tranquila.

Foto: DINO

"Esse é um alerta muito importante para a sociedade. De que adianta guardar dinheiro todo mês em um plano de previdência se ele não vai oferecer uma aposentadoria tranquila? A grande maioria dos investidores não sabe que está levando gato por lebre", alerta Luciana Seabra , especialista em fundos da Empiricus e responsável pelo relatório Os Melhores Fundos de Investimentos .

"A Previdência é um dos produtos que mais comissionam o gerente do banco. Então é fácil para ele dizer que você deve investir em um plano VGBL ou PBGL, e ele tem razão. O grande problema é que ele está oferendo um plano ruim", completa.

Segundo ela, há três principais características que envenenam os planos de Previdência:

1 - Taxa de carregamento;

2 - Taxa de administração elevada; e

3 - Concentração apenas em Renda Fixa.

A especialista afirma que, atualmente, há R$ 644 bilhões investidos em fundos com essas características (19% dos R$ 3,4 trilhões de toda a indústria de fundos).

Teoricamente, a taxa de carregamento serve para cobrir as despesas com o plano. Os grandes bancos chegam a cobrar até 10% do valor aplicado. Por exemplo, se você fizer um aporte de R$ 1.000, o banco fica com R$ 100; se for R$ 20.000, lá se vão R$ 2.000. Na largada, o investidor já está com dinheiro a menos.

Hoje, existem seguradoras que oferecem planos com taxa de carregamento somente na saída, e que ainda pode ser igual a zero se o investidor ficar por mais de cinco anos. Alguns distribuidores isentam o investidor de taxa também na saída.

A concentração dos ativos dos planos de previdência em Renda Fixa é outro ponto que a especialista diz não fazer o menor sentido. "Estamos falando de um investimento de longo prazo. Com esse horizonte de tempo, o que mais tem potencial de retorno são as ações, mas a maioria dos fundos ignora isso e concentra tudo em Renda Fixa", explica.

De três anos para cá, gestores renomados de fundos multimercados lançaram versões de seus produtos na previdência. Dessa forma, levaram sofisticação aos portfólios para a aposentadoria, com investimentos também em Bolsa e moedas.

Na média, os sete fundos eleitos como os melhores por Luciana renderam 182,47% do CDI no acumulado de 2017, enquanto os demais dificilmente chegavam a 100% do CDI. "Mesmo que no futuro esses fundos não rendam tanto, dificilmente terão um rendimento tão ruim quanto a maioria ofertada no grande varejo", explica.

Mas é a taxa de administração a principal responsável por derrubar a rentabilidade dos fundos. "Uma taxa de administração de 3% ao ano é extremamente alta. Ela destrói o projeto de vida de muitos investidores", afirma Luciana.

"O investidor precisa se conscientizar de que plano de previdência é coisa séria. Trata-se do futuro dele. Deve ser uma compra consciente ou colocará tudo a perder", ressalta Luciana.

Os 7 Melhores Planos PGBL/VGBL de Previdência Privada estão reunidos em um documento exclusivo da série Os Melhores Fundos de Investimento .

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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