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Deputada defende produção nacional e questiona importação de banana do Equador

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a banana é a fruta fresca mais consumida globalmente. O Brasil é o principal consumidor e ocupa a quarta posição como maior produtor mundial

24 out 2025 - 20h54
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A deputada federal Rosana Valle (PL-SP) manifestou-se contra a autorização do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para a importação de banana do Equador. A medida atende a uma decisão judicial que revoga restrições sanitárias anteriormente aplicadas à entrada da fruta no Brasil. Inicialmente, a importação será de bananas desidratadas, enquanto a análise de risco para a variedade in natura é finalizada.

O posicionamento da congressista está formalizado no Requerimento 2.480/2025, endereçado ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro
O posicionamento da congressista está formalizado no Requerimento 2.480/2025, endereçado ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro
Foto: Fiamini - Soluções Integradas em Comunicação / Perfil Brasil

A parlamentar defende a produção nacional e afirma que regiões tradicionais no cultivo da banana, como Cajati e o Vale do Ribeira, no estado de São Paulo, podem ser prejudicadas pela abertura do mercado.

O posicionamento da congressista está formalizado no Requerimento 2.480/2025, endereçado ao ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. No documento, a deputada apresenta argumentos com o objetivo de impedir o avanço das negociações e a abertura do mercado brasileiro aos produtores equatorianos.

De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), a banana é a fruta fresca mais consumida globalmente. O Brasil é o principal consumidor e ocupa a quarta posição como maior produtor mundial. A produção atinge 6,6 milhões de toneladas anuais em 455 mil hectares cultivados, sendo que metade da produção tem origem na agricultura familiar. O faturamento anual do setor é estimado em R$ 13,8 bilhões.

A parlamentar argumenta que a União deve privilegiar o mercado interno, visto que a produção brasileira é suficiente para atender a demanda nacional. O excedente da produção é atualmente exportado para países da Europa e da América Latina.

A deputada também ressaltou que o cultivo de banana é a fonte de sustento de milhares de trabalhadores, e que a preservação desses postos de trabalho é necessária. Ela alertou para consequências econômicas caso o Brasil inicie a compra da fruta de outra nação. A deputada observou que o impacto seria severo para a agricultura familiar nas regiões de Vale do Ribeira e Cajati. A banana equatoriana chegaria ao mercado com um custo inferior ao da produção brasileira, em decorrência de diferenças salariais, condições ambientais e subsídios locais. A parlamentar considera essa concorrência desleal e um risco à sobrevivência de produtores de todos os portes no Brasil.

Outro ponto levantado envolve questões sanitárias. A abertura de mercado para a compra da banana de outras nações, autorizada em agosto pelo governo Lula em cumprimento à decisão judicial que revoga restrições sanitárias, preocupa a deputada. Ela explicou que há registros na produção equatoriana da praga Moko, inexistente em solo brasileiro, além da presença do fungo Fusarium Tropical Raça 4, que pode destruir lavouras inteiras. Essa situação resultou no bloqueio da banana equatoriana no México e nos Estados Unidos.

*Informações Fiamini - Soluções Integradas em Comunicação.

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