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Depoimento aponta seguranças como autores de assassinato de empresário em Interlagos

27 jun 2025 - 10h45
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A Polícia Civil de São Paulo avançou nas investigações sobre a morte do empresário Adalberto Amarilio Júnior, encontrado dentro de um buraco no Autódromo de Interlagos, zona sul da capital, no início de junho. Três seguranças que trabalhavam no local são os principais suspeitos do crime.

A investigação da morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior enfrenta obstáculos complexos para identificar os responsáveis
A investigação da morte do empresário Adalberto Amarilio dos Santos Junior enfrenta obstáculos complexos para identificar os responsáveis
Foto: Redes Sociais / Perfil Brasil

A apuração teve início com uma lista de aproximadamente 200 seguranças sob análise da polícia. Por meio da análise de registros, imagens e depoimentos preliminares, esse número foi reduzido a quinze nomes. A partir disso, o caso evoluiu após o depoimento de uma testemunha-chave, acolhida pelo DHPP (Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa) nesta semana, acompanhada por advogado.

Testemunha relata ter visto ação de seguranças na morte de empresário

A testemunha relatou à Polícia Civil que presenciou o momento do crime, mas permaneceu em silêncio por medo de represálias. Ela alegou temer pela própria vida caso falasse. Com medidas cautelares implementadas pela corporação, sentiu-se segura o suficiente para esclarecer o que viu. Segundo seu relato, os três seguranças atuantes no autódromo teriam executado o homicídio. A partir dessa versão, a expectativa é que a polícia apresente um ou mais suspeitos ao DHPP ainda nesta sexta-feira (27).

Durante as perícias, ficou comprovado que o sangue encontrado no automóvel pertenceu a Adalberto Amarilio Júnior. No entanto, as autoridades também detectaram vestígios de sangue de uma mulher, ainda não identificada. A polícia trabalha para elucidar se essa segunda pessoa esteve presente no local, se foi vítima adicional ou teve outra participação. Esse elemento permanece como ponto crucial e segue sem respostas definitivas.

Laudos apontam asfixia

Exames periciais realizados no corpo do empresário revelaram a presença de terra nas narinas, ouvidos e olhos. Segundo os peritos, isso indica que Adalberto Amarilio Júnior pode ter sido colocado no buraco já desacordado ou desmaiado. A hipótese mais forte é que ele tenha morrido por asfixia no local. Esse detalhe reforça a possibilidade de planejamento e execução deliberados, e pode se tornar fundamental na compreensão do crime.

Até o momento, a investigação considera que o relato da testemunha e os laudos periciais são elementos decisivos. Eles podem ser suficientes para responsabilizar formalmente os envolvidos. A Polícia Civil mantém a apuração intensa, reúne provas materiais e prepara eventuais pedidos de prisão. O caso segue em investigação, e o DHPP sinaliza que novas fases podem ser desencadeadas a qualquer momento.

Perfil Brasil
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