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Coronavírus

SP vê aumentar pedidos para transferência de pacientes

Gestão municipal diz ter aberto novas vagas diante da alta de infecções

3 mar 2021 - 21h27
(atualizado às 21h38)
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A cidade de São Paulo tinha na noite desta quarta-feira, 3, 150 pacientes na fila por leitos de enfermaria e em unidades de terapia intensiva (UTIs) de hospitais públicos - estaduais e municipais. Pela manhã, a lista de espera chegou a ter 450 nomes - normalmente são 250 pedidos pela manhã. O secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, diz que vai monitorar a tendência nos próximos dias. A alta de infecções também levou à abertura de mais leitos esta semana.

Prefeitura de SP vê aumentar pedidos para transferência de pacientes; 150 estão na fila por leitos
Prefeitura de SP vê aumentar pedidos para transferência de pacientes; 150 estão na fila por leitos
Foto: Divulgação/PMSJC / Estadão Conteúdo

De acordo com a pasta, os números de espera por vaga são dinâmicos e a Central de Regulação de Urgências atua 24 horas por dia para organizar os pedidos de transferência.

O sistema de saúde paulistano recebe muitos pacientes vindos de fora da capital. Em entrevista ao Estadão semana passada, Aparecido estimou que 22% dos pacientes não eram residentes de São Paulo. A alta de casos no interior também pressiona os hospitais do Estado.

A Prefeitura diz que abriu na segunda 124 leitos - 100 de UTI e 24 de enfermaria, exclusivos para a covid-19. No Hospital da Brasilândia, 34 leitos de enfermaria foram transformados em UTI. Antes da pandemia, segundo a pasta, a cidade tinha 507 UTIs. No auge da crise sanitária, eram 1.340.

A Secretaria da Saúde do Estado afirma apoiar eventuais deslocamentos de pacientes entre hospitais ou cidades, quando preciso. Nos últimos sete dias, segundo a pasta, a média foi de 738 regulações do tipo. Cidades como Araraquara, onde houve um lockdown de seis dias, enviam pacientes para outros municípios.

Em Campinas, a prefeitura requisitou o Hospital Metropolitano da cidade e seus equipamentos. A decisão foi publicada no Diário Oficial e anteontem agentes municipais impediram a entrada de funcionários. A diretoria da unidade repudiou a ação e foi à Justiça para obter reintegração de posse.

Estadão
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