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Coronavírus

OMS espera estudo sobre segurança da hidroxicloroquina

A Organização Mundial da Saúde (OMS) prometeu revisão rápida de dados sobre a hidroxicloroquina, provavelmente até meados de junho

26 mai 2020 - 15h35
(atualizado às 15h48)
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A Organização Mundial da Saúde (OMS) prometeu nesta terça-feira uma revisão rápida de dados sobre a hidroxicloroquina, provavelmente até meados de junho, depois que preocupações a respeito da confiabilidade do remédio levaram o grupo a suspender o uso do medicamento antimalária em um teste com pacientes de covid-19.

Logo da OMS na sede da organização, em Genebra
30/01/2020
REUTERS/Denis Balibouse
Logo da OMS na sede da organização, em Genebra 30/01/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

O presidente Jair Bolsonaro e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vêm defendendo a cloroquina e a hidroxicloroquina como possível tratamento contra o coronavírus, mas na segunda-feira a OMS suspendeu o teste que realizava em muitos países, batizado de Solidariedade.

Um estudo publicado no periódico científico The Lancet revelou que pacientes que receberam a hidroxicloroquina sofreram taxas de mortalidade maiores e arritmia cardíaca, o que causou a intervenção da OMS.

"Uma decisão final sobre os malefícios, benefícios ou falta de benefícios da hidroxicloroquina será tomada assim que os indícios tiverem sido analisados pela Comissão de Monitoramento de Dados de Segurança", disse a entidade em um comunicado. "Ela é esperada para meados de junho".

Aqueles que já participam de seu estudo, que a esta altura cobre 17 pacientes e milhares de pacientes que já começaram a usar a hidroxicloroquina, podem terminar seus tratamento, disse a OMS.

Pacientes recém-inscritos receberão outros tratamentos sendo avaliados pelo Solidariedade, incluindo o remdesivir da Gilead Science e o Kaletra/Aluvia da AbbVie

Outros testes de hidroxicloroquina, incluindo um estudo norte-americano da farmacêutica suíça Novartis com 440 pacientes, continuam, apesar de a OMS estar pisando no freio. A Novartis e a rival Sanofi prometeram doar dezenas de milhões.

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