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Caso Franciele Rigoni: quase um ano após crime, amigos pedem condenação de marido em protesto

Amigos e familiares de Franciele Gusso Rigoni, encontrada morta em um carro estacionado na cidade de Colombo, região metropolitana de...

21 abr 2024 - 09h48
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Amigos e familiares de Franciele Gusso Rigoni, encontrada morta em um carro estacionado na cidade de Colombo, região metropolitana de Curitiba (RMC), na noite de 31 de maio de 2023, fizeram um protesto no parque Bacacheri por justiça. O ato aconteceu na tarde deste sábado (20), três dias após a data em que a profissional de relações públicas comemoraria 37 anos.

O pedido foi para que o principal suspeito do crime, Adair José Lago, marido da vítima, seja condenado. O inquérito policial foi concluído, encaminhado ao Ministério Público do Paraná (MP-PR) e a Justiça aceitou a denúncia por homicídio qualificado, mediante promessa de recompensa, traição e recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima, além do feminicídio.

Caso Franciele Rigoni: quase um ano após crime em Colombo, amigos pedem condenação de marido em protesto.
Caso Franciele Rigoni: quase um ano após crime em Colombo, amigos pedem condenação de marido em protesto.
Foto: Colaboração/Banda B / Banda B

Segundo a polícia, Franciele foi assassinada na própria casa e transportada até o local onde o corpo estava. O crime, segundo as investigações, teria acontecido em um condomínio de alto padrão na cidade de Pinhais (RMC). Adair José Lago foi preso pela Polícia Civil durante o velório da esposa. Naquele momento, a polícia já tinha indícios suficientes para apontá-lo como o mandante do crime.

Fátima Gusso Rigoni, mãe de Franciele, participou do protesto e desabafou em entrevista.

Ela teria feito 37 anos no dia 17 de abril. Não fez. Não fez porque foi assassinada há quase um ano. Hoje, saímos em uma caminhada no Parque Bacacheri. O objetivo é lembrar que feminicídio tem de ser condenado. Chega de impunidade.

Fátima Gusso Rigoni, mãe de Franciele.

A Justiça de Pinhais determinou que Adair passe por exames de insanidade mental. O pedido da defesa, acatado pelo juízo no mês passado, foi feito cerca de uma semana após a primeira audiência do caso.

O assassino está alegando insanidade. Só que o insano não planeja a morte de sua esposa. O insano não tira foto minutos antes da morte dela e envia para o seu comparsa o auxiliar no assassinato. O insano não planeja a morte fazendo seguros no nome dela para ele. De insano, ele não tem nada. A caminhada é com meus amigos e parentes, amigos e parentes dela. O objetivo é passar a informação de boca em boca para que a mídia não esqueça da justiça. Buscamos justiça, justiça pela Fran, na semana do seu aniversário, um mês antes do um ano de sua morte, eu estou aqui.

Fátima Gusso Rigoni, mãe de Franciele.

Em 27 de julho do ano passado, o suposto executor do crime, Wesley Lopes, também foi preso. Ele estava na cidade de Siqueira Campos, no Norte do Paraná, e segue detido.

Caso Franciele Rigoni: quase um ano após crime, amigos pedem condenação de marido em protesto foi publicado primeiro em Banda B.

Banda B
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