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Brasileira acusa ex-marido de manter a filha em cárcere privado na Suíça: 'Queria ajuda'

Brasileira acusa ex-marido suíço de manter a filha em cárcere privado; jovem de 15 anos é proibida de se comunicar com a mãe

7 fev 2025 - 10h34
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Brasileira acusa ex-marido suíço de manter a filha em cárcere privado; jovem de 15 anos é proibida de se comunicar com a mãe
Brasileira acusa ex-marido suíço de manter a filha em cárcere privado; jovem de 15 anos é proibida de se comunicar com a mãe
Foto: Reprodução/Instagram / Contigo

Neide da Silva Heiniger, uma brasileira de 49 anos, enfrenta complexa luta na justiça pela guarda de sua filha. Moara, de 15 anos, vive atualmente com o pai na Suíça, país em que foi repatriada em 2022, por determinação da lei. Segundo Neide, a jovem está em condições precárias de cárcere privado, sem acesso à internet e com pouca liberdade.

Como tudo começou?

Moara nasceu na Suíça, mesmo país que seu pai. Após o divórcio, Neide e o ex-marido passaram a dividir a guarda da filha. Em 2012, depois de passar um período com o pai, Neide notou que a garota apresentava sinais de violência e abuso, o que a fez procurar ajuda no hospital. "Eu sabia que havia algo de errado e queria ajuda", explicou a brasileira, em entrevista ao Portal LeoDias.

Os médicos, no entanto, não deram a devida atenção aos ferimentos de Moara - como sérios hematomas pelo corpo - e nem sequer tomaram providências para protegê-la. "Eu senti que estavam me acusando, que estavam me culpando pela situação. Mas eu sabia que Moara não estava comigo naquele momento. Ela estava com o pai, e foi ele quem fez isso com ela", afirmou Neide.

Mudança e repatriação

Diante da situação de negligência, Neide decidiu levar a filha para viver em São Luís, no Maranhão, onde moraram até 2022. A mudança não foi autorizada pelo genitor e, por isso, Moara foi obrigada a retornar à Suíça, mesmo contra a sua vontade. A Convenção de Haia, acordo assinado pelo Brasil em 1999, determina que crianças retiradas ilegalmente dos países de origem retornem imediatamente aos Estados.

Neide, por sua vez, foi acusada de sequestro da filha e condenada a 34 meses de prisão na Suíça. A decisão, sentenciada em setembro de 2024, será recorrida pela brasileira, que busca apoio financeiro para pagar uma assistência jurídica.

Como está a situação atualmente?

Hoje, Neide mudou-se novamente para a Suíça, com o objetivo de se manter próxima da filha. Desde então, vive em um estúdio sem aquecimento na cidade de Interlaken, com apoio financeiro limitado do governo suíço. Há 11 meses, teve as visitas à filha suspensas, após a vitória do pai na Justiça.

Segundo a mãe, Moara vive em condições precárias com o pai, sob restrições severas de liberdade. Em uma vila isolada, a jovem está em uma espécie de cárcere privado, sem acesso às redes sociais. "Eu só quero que minha filha tenha o direito de viver sua vida de forma livre e segura", ressaltou a brasileira.

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