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"Tudo bandido", diz Mourão sobre chacina no Jacarezinho

Operação policial culminou em 25 mortes e outras pessoas feridas que estariam dentro do metrô perto da comunidade

7 mai 2021 - 11h56
(atualizado às 12h01)
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O vice-presidente Hamilton Mourão, ao ser indagado neste sexta-feira, 7, sobre a operação policial que deixou 25 mortos na favela do Jacarezinho, no Rio de Janeiro, incluindo um policial, avaliou que "bandidos" foram mortos na incursão da Polícia Civil fluminense na favela e disse que o Rio sofre com "narcoguerrilhas".

Operação policial no Jacarezinho, Rio de Janeiro
6/5/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
Operação policial no Jacarezinho, Rio de Janeiro 6/5/2021 REUTERS/Ricardo Moraes
Foto: Reuters

"Tudo bandido. Entra um policial numa operação normal, leva um tiro na cabeça de cima de uma laje", disse Mourão quando indagado por um repórter sobre a operação ao ouvir o jornalista afirmar que o caso estava sendo tratado como um "massacre".

"Lamentavelmente, essas quadrilhas do narcotráfico são verdadeiras narcoguerrilhas, têm controle sobre determinadas áreas e é um problema da cidade do Rio de Janeiro que já levou várias vezes que as Forças Armadas fossem chamadas a intervir. É um problema sério da cidade do Rio de Janeiro que nós vamos ter que resolver um dia ou outro", acrescentou o vice-presidente a jornalistas, em Brasília.

A operação na favela do Jacarezinho, na zona norte da cidade, deixou feridos passageiros que estavam no metrô perto do local e 25 pessoas mortas após um intenso tiroteio que durou horas. O número de vítimas fatais da operação, que contou com veículos blindados e helicópteros, é o maior em uma única ação policial no Rio.

A operação foi criticada por entidades de defesa dos direitos humanos e a Organização das Nações Unidas lamentou o ocorrido e pediu uma investigação independente e ampla.

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