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Projeto aproxima jovens de comunidades à produção cinematográfica

Entre as atividades desenvolvidas por eles, estão: gravação de videoclipes, gravação de covers e músicas autorais, filmes documentais, exposições de desenhos e fotografias. Projeto aproxima jovens de comunidades à produção cinematográfica

20 set 2023 - 09h56
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Revelar a potência criativa de jovens e adolescentes de comunidades no Rio de Janeiro e ampliar seus horizontes por meio do acesso à arte e cultura no audiovisual. Esse é o propósito do projeto "Rumo à Tela", criado pela Associação Brincar e Crescer (Asbrinc), com sede no Alto da Boa Vista, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

Foto: Projeto Rumo à Tela - Foto Marcelo Laranjeira / Diário do Rio

A iniciativa surgiu em 2021, com a permanência pandêmica e o contexto de abertura do isolamento social, quando a Asbrinc iniciou um trabalho voluntário em uma Casa de Acolhida, equipamento da Secretaria Municipal de Assistência Social que oferece acolhimento para jovens e adolescentes de 12 a 18 anos, que apresentam histórico de violação de direitos e rompimentos de vínculos sociais. O projeto ofereceu oficinas de audiovisual, incluindo apresentação de filmes com conteúdos de relevância social, passeios culturais e oficinas de fotografia, voltadas para o investimento da autonomia pessoal, expansão do universo cultural e reinserção social dos jovens. 

Em dezembro de 2021, o projeto recebeu o Certificado de Reconhecimento Social concedido pela Secretaria Municipal de Assistência Social através da Subsecretaria de Proteção Social Especial da cidade do Rio de Janeiro. Em 2022, a atuação do Rumo Tela foi ampliada, atendendo outras quatro instituições de acolhimento. 

O projeto atuou por dois meses em cada local, capacitando os adolescentes e jovens acolhidos na produção de seus próprios projetos de artes visuais, fotografia e audiovisual, que foram exibidos nos eventos de culminância na Nave do Conhecimento Engenhão e Penha. Entre as atividades desenvolvidas por eles, estão: gravação de videoclipes, gravação de covers e músicas autorais, filmes documentais, exposições de desenhos e fotografias.

"O projeto atendeu até o momento cerca de 60 adolescentes e jovens acolhidos. O contato com a arte e cultura através das oficinas e dos passeios culturais revelou não só a potência criativa dos jovens e adolescentes, mas o impacto positivo do consumo de cultura no cotidiano deles", conta Daniel Paes, presidente da Asbrinc.

Na avaliação final do trabalho, os dirigentes das instituições partilharam que ocorreram mudanças positivas no cotidiano dos adolescentes, demonstradas através do interesse em temáticas socioculturais, que demandou a aquisição de livros e filmes, como também na condução das situações cotidianas e nas manifestações socioafetivas deles, além da redução no número de evasões durante o período em que o projeto foi ofertado.

Diário do Rio
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