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Política

Trump cita abraço e 'boa química' com Lula ao anunciar encontro para semana que vem: 'Gostei dele'

Declaração, na Assembleia Geral da ONU, aconteceu em meio a tarifas aplicadas pelos EUA contra o Brasil

23 set 2025 - 12h06
(atualizado às 12h45)
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Resumo
Donald Trump elogiou Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso na ONU, mencionando boa química e anunciando um encontro, apesar de críticas e sanções aplicadas ao Brasil por parte do governo norte-americano.
O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante a 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU (AGNU) na sede das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2025, na cidade de Nova York. Líderes mundiais se reuniram para a 80ª sessão da AGNU, cujo tema deste ano para o encontro global anual é "Melhor juntos: 80 anos e mais pela paz, desenvolvimento e direitos humanos"
O presidente dos EUA, Donald Trump, discursa durante a 80ª sessão da Assembleia Geral da ONU (AGNU) na sede das Nações Unidas, em 23 de setembro de 2025, na cidade de Nova York. Líderes mundiais se reuniram para a 80ª sessão da AGNU, cujo tema deste ano para o encontro global anual é "Melhor juntos: 80 anos e mais pela paz, desenvolvimento e direitos humanos"
Foto: Chip Somodevilla/Getty Images

Em seu discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mencionou um abraço e uma "boa química" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao anunciar um encontro para a próxima semana.

“Ele me parece ser um cara muito legal. Ele gostou de mim, eu gostei dele", disse Trump. "Eu só faço negócio com gente que eu gosto. Quando eu não gosto, não gosto. Mas, por 39 segundos, nós tivemos uma ótima química e isso é um bom sinal”.

A menção às sanções contra o Brasil surgiu apenas após mais de 40 minutos de fala -- foram cerca de 50 minutos no total. Trump justificou as medidas, declarando que o país está “enfrentando grandes respostas a seus esforços sem precedentes de interferir nos direitos e liberdades de cidadãos americanos”.

Em recado a Trump, Lula critica ‘atentados a soberania’ e fala em ‘agressão ao Judiciário’:

De acordo com o republicano, as tarifas adicionais visam corrigir distorções praticadas pelo Brasil contra os Estados Unidos. Em seguida, Trump afirmou que já se encontrou com Lula e anunciou sua intenção de se reunir novamente com o presidente brasileiro, momento em que fez os elogios.

"Vou ter um pequeno problema ao dizer isso: eu estava chegando, e o líder do Brasil estava saindo. Nós nos vimos. Eu o vi, ele me viu, e nós nos abraçamos. Você pode acreditar que vou dizer isso em apenas dois minutos? Nós concordamos em nos encontrar na semana que vem. Hoje não tínhamos muito tempo para conversar, foram apenas 20 segundos. Mas tivemos uma boa conversa e concordamos em nos encontrar na semana que vem, se for do seu interesse", declarou.

Em seguida, o presidente norte-americano fez críticas ao País, dizendo o que o Brasil estaria "indo mal" e só se dará bem quando "estiver trabalhando com os EUA". "Sem nossa ajuda, vão fracassar, como outros fracassaram", completou Trump.

O elogio a Lula surpreendeu, uma vez que o governo norte-americano vem aplicando sanções contra o Brasil, políticos e ministros desde o começo do processo que condenou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado.

O contexto contrasta com o discurso anterior do presidente brasileiro, que, sem citar nominalmente Trump, dirigiu-lhe um recado firme. Lula criticou as sanções, defendeu a democracia e a soberania nacional, e afirmou que "a agressão contra a independência do Poder Judiciário é inaceitável".

Fonte: Portal Terra
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