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Política

Saúde desmente deputado que mostrou boneco de Lula com corpo de mosquito da dengue durante sessão

Pasta faz alerta de fake news e diz que informe diário registrou 682 óbitos por dengue em 2024; deputado Alberto Feitosa afirmou que a doença mata mais de 25 mil brasileiros por dia

22 mar 2024 - 20h34
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BRASÍLIA - O Ministério da Saúde afirmou, nesta sexta-feira, 21, que é falso o dado citado pelo deputado estadual Alberto Feitosa (PL-PE) de que a dengue mata mais de 25 mil brasileiros por dia. "Ao contrário do que foi mencionado por um parlamentar ontem, de acordo com o último informe diário de dengue, de 21 de março, o Brasil registou 682 óbitos em 2024, uma taxa de letalidade de 0,03%", escreveu a pasta em seu perfil do X (antigo Twitter).

Durante discurso na sessão da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), desta quinta-feira, 21, Feitosa afirmou que é "uma vergonha" que, em pleno século 21, a dengue mate mais de 25 mil brasileiros por dia. Na sequência, o político chegou a afirma que taxa deve chegar a 2 milhões de contaminados no Brasil.

No discurso, o deputado também chegou a mostra um boneco do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com um corpo de um mosquito Aedes aegypti. Ao criticar o avanço da epidemia de dengue no Estado, o deputado exibiu o objeto no plenário da Alepe e chamou o petista de "presidengue".

"A cara da dengue no Brasil tem um rosto. Vou mostrar para os pernambucanos e o Brasil o 'presidengue'. Está aqui a cara da dengue no Brasil para todo o Brasil e Pernambuco ver. Essa é a cara, a cara do presidente Lula, que está, sim, abandonando os prefeitos e os governadores", afirmou o deputado estadual.

Na publicação, o Ministério da Saúde ainda alertou que divulga, diariamente, um relatório com dados atualizados pelo Centro de Operações de Emergências (COE). Nesta sexta-feira, o painel online mostra um total de 715 óbitos por dengue. Estão em investigação outros 1.078 casos.

Até o momento, o Brasil registrou 1.978.2372 casos prováveis de dengue, superando o recorde anterior, de 2015, quando País assinava um total de 1.688.688 casos confirmados.

Estadão
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