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Política

RJ: fiel às origens, Pezão toma posse agradecendo a Cabral

Governador assume mandato prometendo foco na saúde, abastecimento de água e agradecendo ao ex-governador por ter “proporcionado os melhores momentos da minha vida”

1 jan 2015 - 12h38
(atualizado às 15h09)
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No Palácio Guanabara, governador e vice do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e Francisco Dornelles, acenam após serem empossados nos respectivos cargos
No Palácio Guanabara, governador e vice do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão e Francisco Dornelles, acenam após serem empossados nos respectivos cargos
Foto: Mauro Pimentel / Agif

O governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão (PMDB), tomou posse na manhã desta quinta-feira ao lado do vice, Francisco Dornelles (PP), para quatro anos de mandato à frente do Estado fiel às suas origens. A cerimônia de posse de Pezão teve início por volta das 10h, na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no centro da cidade. Diante dos deputados estaduais eleitos, o governador foi fiel ao seu grande patrocinador de campanha, o ex-governador Sérgio Cabral.

“Quero agradecer ao governador Sérgio Cabral por ter proporcionado os melhores momentos da minha vida”, disse Pezão, que assumiu o governo em abril do ano passado, após o índice de aprovação do antecessor atingir míseros 12%.

Cabral, por sua vez, foi bastante aplaudido no plenário, além de ter recebido também incisivos elogios do presidente da Alerj,  o deputado estadual Paulo Melo (PMDB). Ele conseguiu ainda que o filho, Marco Antônio Cabral (PMDB), eleito deputado federal, assumisse o importante cargo de secretario estadual de Esportes.

Luiz Fernando Pezão e seu vice, Francisco Dornelles (ao centro), posam para foto em frente ao Palácio Guanabara, após cerimônia de posse
Luiz Fernando Pezão e seu vice, Francisco Dornelles (ao centro), posam para foto em frente ao Palácio Guanabara, após cerimônia de posse
Foto: Mauro Pimentel / Agif

Ainda em sua fala aos deputados, Pezão prometeu colocar o Rio de Janeiro no topo do ranking do Ideb no ensino médio, além de foco na saúde, e no abastecimento de água na Baixada Fluminense – uma das grandes bandeiras de sua campanha, que venceu o senador Marcelo Crivella (PRB) no segundo turno das eleições.

“Assinamos ontem o empréstimo de R$ 3 bilhões com a Caixa para levar água para toda a Baixada. Já compramos 800 quilômetros de tubos”, prometeu ele, que foi acompanhado na cerimônia pelo prefeito Eduardo Paes, e do secretario de Segurança Pública, José Mariano Beltrame.

Mais afagos

Após o cerimonial da Alerj, Pezão se dirigiu para o Palácio Guanabara, sede do governo fluminense, para a solenidade oficial da sua posse, com a presença de líderes religiosos, como o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, secretários, dentre outras autoridades. E, novamente, não deixou de tecer comentários elogiosos ao seu antecessor.

Pezão iniciou seu discurso dizendo que tinha que agradecer “esse governador extraordinário que é o Sérgio Cabral, meu companheiro”. “Tenho orgulho de estar sucedendo o maior governador da história do Rio de Janeiro”, completou ainda.

Com direito a claque oficial, que gritava “o povo é vencedor, Pezão governador”, ele lembrou o tempo em que foi prefeito “da pequena Piraí”, e agradecendo ao pai, aos amigos e “Deus, que foi muito generoso comigo”. Finalizando, mais uma vez a lembrança a Cabral,, “que proporcionou a paz onde ninguém acreditava mais”.

Na citação a política das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs), grande vitrine do governo anterior, ele disse que, antes, “se encontrava Cieps (escolas públcias) abandonados, postos de saúde, uma verdadeira cidade partida. Com o Sérgio, por sua prioridade às suas políticas públicas, mas principalmente na Segurança Pública, capitaneado por esse grande secretario Beltrame, entramos em áreas onde jamais se imaginava. Mostramos que somos capazes. Paz e segurança pública é que nos permite entrar com os serviços”.

Por fim, Pezão lembrou que a queda do orçamento estadual, dificultado pela diminuição do preço do barril de petróleo, dentre outros fatores, exigirá que “se calcule bem cada centavo” e ainda “que no momento de incertezas é que superamos as dificuldades”. À tarde, ele se dirige para Brasília, onde acompanhará in loco a posse da presidente da República, Dilma Rousseff (PT).

Pezão fala de cortes em secretarias do Rio de Janeiro:

Fonte: Terra
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