Nova tendência: construtoras do Sul evitam usar o número 13 em edifícios
Em novos empreendimentos, é cada vez mais comum ver prédios que passam diretamente do 12º para o 14º andar.
Uma prática curiosa tem ganhado força no mercado imobiliário da região Sul do Brasil: a exclusão do número 13 na numeração de andares e apartamentos em edifícios residenciais e comerciais.
Esse fenômeno, já comum em países como os Estados Unidos e a China, onde os números 13 e 4, respectivamente, são associados ao azar, agora começa a ser adotado por construtoras brasileiras.
Em novos empreendimentos, é cada vez mais comum ver prédios que passam diretamente do 12º para o 14º andar.
Em alguns casos, o número 13 é substituído por 12A, mantendo a sequência sem usar o número considerado indesejado.
Vídeos que circulam nas redes sociais mostram construções no Paraná e em Santa Catarina onde o número 13 simplesmente não aparece. A tendência, que começou em cidades catarinenses, agora se espalha por outros estados da região.
No Brasil, além da superstição, o número 13 tem forte ligação política, por ser associado ao Partido dos Trabalhadores.
Em regiões com maior presença de eleitores conservadores, como o Sul, a omissão do número também pode refletir uma postura ideológica.