'Não se ganha eleição sabotando o País', diz Haddad após alfinetada de Tarcísio
Declaração do ministro foi feita durante cerimônia de anúncio do novo modelo de crédito imobiliário, em São Paulo
Fernando Haddad criticou opositores, incluindo Tarcísio de Freitas, afirmando que "não se ganha eleição sabotando o País", durante evento em São Paulo, após derrota do governo na medida provisória do IOF.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, rebateu indiretamente, nesta sexta-feira, 10, os opositores e as falas do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), após a derrota do governo na MP alternativa ao IOF. Haddad, que afirmou que o governador havia atuado contra a MP e foi rebatido por Tarcísio, disse que "não se ganha eleição sabotando o País". Tarcísio é apontado como possível candidato a presidente em 2026.
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"Estamos fazendo reformas que abrem uma condição para o Brasil de oportunidade, de atração de investimentos como há muito tempo não se via. Aqueles que imaginam que, tentando sabotar o Brasil, vão deter o curso dos acontecimentos, estão equivocados", disse Haddad, em referência à oposição ao governo.
"Não se ganha eleição sabotando o País. Não se ganha eleição impedindo o governo de fazer o bem. Vamos seguir nossa vida, o nosso curso e entregar o Brasil muito melhor”, acrescentou o ministro.
As declarações de Haddad foram feitas durante cerimônia de anúncio do novo modelo de crédito imobiliário, realizada em São Paulo. Também estavam no evento o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, os ministros Jader Filho (Cidades), Rui Costa (Casa Civil), Márcio Macêdo (Secretaria-Geral da Presidência), além do presidente da Caixa Econômica Federal, Carlos Vieira, e do presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, entre outras autoridades.
Nesta semana, o governo sofreu uma derrota no Congresso, com a derrubada da medida provisória alternativa ao Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF), que taxava bets e fintechs. A medida era uma forma de compensação pelo recuo de aumentos nas alíquotas do IOF.
O fracasso da medida irritou aliados do governo, que atribuíram parte da articulação à influência do governador paulista. Na quinta-feira, 9, Tarcísio, no entanto, negou em vídeo publicado nas redes sociais que tenha atuado para derrubar a MP, rebateu as críticas e mirou Haddad.
"Tenha vergonha, respeite os brasileiros. Em vez de cobrar mais, cortem gastos e trabalhem", disse na ocasião. Ele também afirmou que é "alvo de um campanha de destruição de imagem" promovida pelo PT.
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