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Política

Motta nega que tenha traído governo por derrubada do aumento do IOF

Presidente da Câmara também criticou polarização do “nós contra eles”

30 jun 2025 - 12h09
(atualizado às 13h11)
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Resumo
Hugo Motta, presidente da Câmara, negou traição ao governo na derrubada do aumento do IOF, criticou a polarização política e defendeu sua posição como servindo ao país, não a interesses partidários.
Hugo Motta nega que traiu governo Lula ao pautar votação que revogou aumento do IOF:

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), negou nesta segunda-feira, 30, que tenha traído o governo na decisão do Congresso que derrubou o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).  

Motta classificou como "fake" a avaliação de que o Palácio do Planalto teria sido surpreendido com a inclusão e a votação da proposta de derrubada dos decretos na Câmara

Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, cancelaram participação em audiência do STF sobre emendas parlamentares
Os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara, Hugo Motta, cancelaram participação em audiência do STF sobre emendas parlamentares
Foto: Wilton Junior / Estadão / Estadão

"Capitão que vê o barco indo em direção ao iceberg e não avisa não é leal, é cúmplice. E nós avisamos ao governo que essa matéria do IOF teria muita dificuldade de ser aprovada no Parlamento", disse Hugo Motta em um vídeo publicado nas redes sociais.

Na postagem, o presidente da Câmara também voltou a dizer que não atende a projetos políticos individuais e criticou a polarização do “nós contra eles”. "Presidente de qualquer Poder não pode servir a um partido, tem que servir ao seu País".

Derrubada 

Na última semana, o Congresso aprovou proposta que suspende os efeitos de três decretos editados pelo governo federal sobre o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). 

Na Câmara, foram 383 votos para a derrubada do texto presidencial e outros 98 a favor da manutenção. O texto foi aprovado em seguida no Senado.

A alta do IOF foi inicialmente anunciada em 22 de maio, com previsão do governo de gerar arrecadação de R$ 61 bilhões em dois anos, sendo R$ 20 bilhões em 2025 e R$ 41 bilhões em 2026.

Diante da forte reação de parlamentares e do setor empresarial, o governo recuou parcialmente. Em 11 de junho, o governo publicou a Medida Provisória 1303/25, tratando da tributação de investimentos, e novo decreto que reduziu as alíquotas inicialmente propostas, mas ainda manteve aumentos.

Mesmo diante do recuo, a pressão do mercado e de brasileiros levaram os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), a concederem prazo para que o Executivo revisasse a medida. Como não foi revisada, o decreto foi derrubado. 

Fonte: Redação Terra
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