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Política

Motta diz que STF está no 'papel de investigar' e que Câmara monitora 'exageros' contra deputados

Presidente da Casa diz que não pode fazer pré-julgamentos sobre caso que envolve Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy, alvos de operação da PF

19 dez 2025 - 13h12
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BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), afirmou que o Supremo Tribunal Federal (STF) exerceu "seu papel de investigar" e que vai monitorar para evitar "exageros" do Poder Judiciário ao comentar a operação da Polícia Federal contra os parlamentares Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) deflagrada nesta sexta-feira, 19.

"Eu não faço pré-julgamento antecipado sobre nenhum assunto, acho que o Supremo está no papel de investigar", disse em café da manhã com jornalistas. "Eu quero dizer que a Câmara não tem compromisso em estar protegendo aquilo que não é correto."

Mas logo Motta fez um contraponto. Ele disse que, enquanto presidente da Câmara, precisará tratar de uma linha para poder enquadrar o que é uma apuração sobre suspeita de parlamentar e o que pode ser exagero.

"O que nós temos que tratar, e aí tem que ter uma linha para a gente poder enquadrar apuração, se há suspeita de algum parlamentar que não agiu corretamente, e aquilo que é exagero", afirmou. "Respeitamos o papel do Supremo, não temos compromisso com quem não trabalha correto e vamos sempre acompanhar aqui na presidência da Câmara para que exageros não sejam cometidos."

Nesta sexta-feira, a PF fez operação de busca e apreensão para apurar suspeita de desvios na cota parlamentar de Jordy e Sóstenes. Endereços dos dois parlamentares foram alvos de busca e apreensão no Distrito Federal e no Rio de Janeiro. A operação foi autorizada pelo ministro do STF Flávio Dino.

A investigação apreendeu R$ 430 mil na casa de Sóstenes, que é líder do PL na Câmara, e apontou movimentações financeiras atípicas que atingiram cerca de R$ 18 milhões de assessores dele e de Jordy.

Estadão
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