Mulher de Carlos Jordy desabafa após marido ser alvo da PF: 'Querem calar a direita'
Lais Jordy é advogada e presidente da PL de Niterói
A advogada Lais Jordy, casada com o deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ), alvo de um mandado de busca e apreensão da Polícia Federal, nesta sexta-feira, 19, desabafou em vídeo postado no Instagram e citou que há uma perseguição à direita.
A ação da PF faz parte da Operação Galho Fraco, que investiga desvio de cotas parlamentares em benefício de uma locadora de veículos, para lavagem de dinheiro.
"Hoje, 19 de dezembro de 2025, aniversário da nossa filha e nós fomos acordados mais uma vez com a Polícia Federal na porta do nosso quarto. E aí vocês devem estar se perguntando qual foi o motivo. O motivo eles alegam um suposto desvio de cota parlamentar para aluguel de carro. Só que o detalhe é que meu marido usa a mesma empresa desde o seu primeiro mandato, ou seja, uma verdadeira pesca probatória", iniciou..
Lais prosseguiu dizendo que nunca foi tão fácil identificar o que nós vivemos hoje no nosso país. "Nós temos um judiciário que é usado como instrumento de perseguição política. Querem a todo custo calar, silenciar, intimidar a direita, todos aqueles que têm coragem de dizer a verdade", disse.
"Tu nunca vais ver busca e apreensão na casa de parlamentar da esquerda. Hoje essa perseguição assola a direita, só que no momento em que vira uma ditadura, é para todos e é por isso que nós não podemos desistir do nosso país".
Ela conclui dizendo que não vão baixar a cabeça. "Porque no final das contas Deus tem o controle de tudo e ele autoriza com que certas coisas ruins aconteçam para que o povo possa despertar, possa perceber o governo ímpio e que vivemos e que através disso possamos ser libertados, então eu creio nisso e eu deixo aqui registrado, não vamos desistir do nosso Brasil".
O parlamentar é alvo da operação junto com o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), além de outros cinco alvos. Ele afirmou que outros mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra ele nos dias 18 de janeiro de 2024, aniversário de sua mãe, e no dia 19 de dezembro do ano passado, por determinação do ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Fizeram uma busca e apreensão em mim, mais uma busca-apreensão, aliás, parece que buscam sempre fazer essas diligências contra mim em aniversários de pessoas da minha família”, começou.