PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Política

Ministério Público Eleitoral pede a cassação de Cláudio Castro, de seu vice e do presidente da Alerj

Segundo o MP, possíveis desvios ocorreram na CEPERJ e na UERJ em ano eleitoral; caso envolve doze réus; defesa nega irregularidades

6 mai 2024 - 22h56
Compartilhar
Exibir comentários
Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal solicita cassação do Governador do Rio, Cláudio Castro (PL).
Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal solicita cassação do Governador do Rio, Cláudio Castro (PL).
Foto: Pedro Kirilos/Estadão / Estadão

Nesta segunda-feira, 6, a Procuradoria Eleitoral do Ministério Público Federal solicitou a cassação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), do seu vice, Thiago Pampolha (União Brasil) e do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), diante da investigação de desvios no Centro Estadual de Estatística, Pesquisa e Formação de Servidores Públicos do Rios de Janeiro (CEPERJ) e na Universidade Estadual do Rios de Janeiro (UERJ), em 2022.

A defesa de Cláudio Castro nega irregularidades, diz que o governador encerrou os projetos da Fundação Ceperj após as denúncias e que seu nome não é citado em nenhum depoimento. Também aponta confirmar na Justiça Eleitoral. Já o presidente da Alerj disse à Agência Brasil que "o MP se pautou em matérias jornalísticas e que não foram produzidas provas de que ele cometeu irregularidades".

Outras seis figuras políticas entraram na lista: o deputado estadual Léo Vieira (PL), os deputados federais Aureo Ribeiro (Solidariedade) e Max Lemos (PDT), o secretário de governo Bernardo Rossi (Solidariedade) e dois políticos sem mandato: Gutemberg de Paula Fonseca (PL) e Marcus Venissius da Silva Barbosa, conhecido como Venissius (Podemos). Junto a eles, três gestores públicos fazem parte do grupo: Patrique Welber Atela (secretário de Trabalho e Renda/RJ) e Danielle Christian Ribeiro Barros (secretária de Cultura e Economia Criativa/RJ). Eles não foram localizados para comentar o caso.

Com exceção do vice Thiago Pampolha, a medida solicita a inelegibilidade por oito anos dos réus. A decisão acontece sob justificativa de que Pampolha aderiu à chapa em um momento em que as irregularidades já estavam em andamento.

O pedido de cassação será julgado no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ). De acordo com os procuradores, o caso aconteceu por meio de projetos nas instituições. Em dezembro de 2022, a procuradoria entrou com a ação contra a chapa Castro-Pampolha por abuso de poder político e econômico.

Estadão
Compartilhar
Publicidade
Publicidade