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Política

Maia defende "toma lá da cá" e incentiva governo a articular

Segundo o presidente da Câmara, governo deve influenciar na escolha de relatores e comissões para levar adiante suas propostas

25 abr 2019 - 05h41
(atualizado às 07h44)
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SÃO PAULO - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticou a visão de que o "toma lá dá cá" seria uma prática ruim e ilegítima estimulada apenas pelos deputados, apontando que o governo também deseja intervir "de forma legítima" na Câmara quando é de seu interesse, influenciando na escolha de relatores e comissões, por exemplo, para levar adiante suas propostas.

REUTERS/Adriano Machado
REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Questionado se já existe definição sobre a relatoria da proposta de reforma da Previdência na Comissão Especial que será instituída para discuti-la, Maia respondeu que isso ainda está sendo dialogado. "O PSDB tem bons nomes, o DEM tem bons nomes", comentou, em entrevista à GloboNews na noite da última quarta-feira, 24.

Ainda sobre a Comissão Especial, o presidente da Câmara disse acreditar que as mudanças propostas para a aposentadoria rural e o BPC (benefício assistencial pago a idosos de baixa renda) deverão ser excluídos do texto nessa etapa. Sobre o regime de capitalização, Maia disse que esse ponto precisará ser "muito bem explicado" para permanecer na proposta, já que seu custo de implementação é alto.

Maia disse ainda confiar na aprovação da reforma da Previdência pelos congressistas. "Não trabalho com cenário de não aprovação. Pode não ser a Previdência ideal, mas uma boa Previdência o Parlamento vai aprovar", destacou.

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