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Política

Bolsonaro nega entrevistas e Moraes diz que novos pedidos agora precisam da concordância da defesa

Ex-presidente segue detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília

10 dez 2025 - 11h23
(atualizado às 11h33)
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Resumo
Bolsonaro segue recusando entrevistas enquanto cumpre pena na Polícia Federal em Brasília; Moraes exige acordo prévio da defesa para novos pedidos.
Ex-presidente Jair Bolsonaro durante aparição no quintal da casa onde ele cumpre prisão domiciliar, em Brasília.
Ex-presidente Jair Bolsonaro durante aparição no quintal da casa onde ele cumpre prisão domiciliar, em Brasília.
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negar diversas vezes conceder entrevistas enquanto está preso, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes determinou que, a partir de agora, todos os novos pedidos deverão ser feitos com a concordância prévia da própria defesa.

"Em virtude das diversas negativas do custodiado Jair Messias Bolsonaro em conceder entrevistas, todos os novos pedidos deverão ser realizados com a concordância prévia da própria defesa. Ciência à Polícia Federal e à Procuradoria-Geral da República", determinou o magistrado em decisão desta terça-feira, 9.

O ex-presidente está detido na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde cumpre pena de 27 anos e três meses por tentativa de golpe de Estado.

No local, Bolsonaro recebe apenas visitas de familiares. As visitas são permitidas às terças e quintas-feiras, das 9h às 11h, com duração máxima de 30 minutos. O limite é de dois familiares por dia, e cada um deve entrar separadamente.

Todas as visitas dependem de autorização do ministro Alexandre de Moraes, que define individualmente as datas.

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Defesa pede prisão domiciliar humanitária 

Também nesta terça-feira, 9, a defesa de Bolsonaro protocolou pedido ao STF para que o ex-presidente seja autorizado a ser levado a um hospital em Brasília para a realização de cirurgias consideradas "essenciais" por seus médicos.

No documento, a defesa apontou que Bolsonaro "precisa passar por cirurgia tanto para tratamento do quadro de soluços, sequela das cirurgias já registradas nos presentes autos, como em razão da piora do diagnóstico de hérnia inguinal unilaterial, que também indica a necessidade de intervenção cirúrgica".

Além da remoção para a realização das cirurgias, a defesa solicitou a concessão de prisão domiciliar humanitária para o cumprimento integral da pena. Segundo constam, não houve tentativa de fuga na violação da tornozeleira, mas sim um quadro de confusão mental causada pela interação de medicações prescritas.

Por fim, pediu a autorização para deslocamento exclusivo para tratamento médico perante comunicação prévia ou, em casos de urgência, posterior.

Fonte: Portal Terra
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