PT organiza ato em memória do 8 de Janeiro nacionalmente e pretende criar tradição
Partido decidiu realizar atos nas principais cidades de todos os Estados e espera que evento seja realizado anualmente
O PT decidiu neste sábado, 6, que, a partir do próximo ano, fará atos em memória aos ataques golpistas que ocorreram no dia 8 de janeiro de 2023. A decisão, segundo lideranças, é realizar eventos nas principais cidades de todos os Estados brasileiros.
Esse é um dos itens da pauta de discussão do 8.º Congresso Nacional no PT, realizado neste final de semana na sede do partido, em Brasília.
Integrantes da legenda esperam que esse evento se torne uma tradição e seja realizado anualmente.
Será uma oportunidade para o novo secretário-geral da Presidência, Guilherme Boulos, demonstrar capacidade de articulação com movimentos sociais.
Neste ano, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva realizou um ato em memória em evento esvaziado, sem a presença dos chefes dos Poderes Executivo e Judiciário.
Como mostrou o Estadão, a segurança pública é um dos principais pontos de discussão no Diretório Nacional do PT durante o Congresso.
Neste sábado, 6, o partido retirou a defesa de um ministério exclusivo para a segurança pública da proposta de resolução política que passará pelo crivo do Diretório Nacional.
Ao abordar a crise na segurança, com o avanço das fações criminosas, a primeira versão do texto petista, obtida pelo Estadão, apresentava um trecho que contemplava a maioria da cúpula do partido.
O titular da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e secretários da pasta são contra a divisão do ministério, sob o argumento de que isso enfraqueceria até mesmo o combate ao crime organizado.
Neste sábado, integrantes das principais correntes do PT fazem uma análise da conjuntura política e também traçarão planos eleitorais para a disputa presidencial de 2026.
Estão presentes, entre outros, o presidente nacional do PT, Edinho Silva, o secretário nacional de comunicação do partido, Éden Valadares, o líder do governo na Câmara dos deputados, José Guimarães (PT-CE) e o deputado federal Jilmar Tatto (PT-SP)