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Política

Lewandowski diz que Messias tem portas 'escancaradas' no STF pois tem 'prestígio' entre ministros

Ministro da Advocacia Geral da União é apontado como o favorito de Lula em uma eventual nova indicação ao STF

1 out 2025 - 19h58
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BRASÍLIA - No momento em que o mundo jurídico discute a possibilidade de o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poder indicar um terceiro magistrado ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta gestão, por causa da eventual aposentadoria antecipada de Luís Roberto Barroso, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quarta-feira, 1º, que o colega Jorge Messias, que comanda a Advocacia Geral da União (AGU), tem as portas "escancaradas" na Suprema Corte.

Segundo Lewandowski, o ministro da AGU tem prestígio entre os ministros do STF por realizar um trabalho "absolutamente excepcional" em uma pasta de difícil atuação. As portas (do STF) estão abertas, escancaradas, para este querido ministro", afirmou o chefe do Ministério da Justiça.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, é cotado como favorito para uma vaga no STF.
O advogado-geral da União, Jorge Messias, é cotado como favorito para uma vaga no STF.
Foto: Wilton Júnior/Estadão / Estadão

Messias é apontado nos bastidores do governo como o nome favorito de Lula em uma eventual indicação ao STF. Ele chegou a disputar a vaga da ministra Rosa Weber no final de 2023, mas foi preterido pelo ministro Flávio Dino. O ministro da AGU sofre, contudo, da oposição de setores do próprio governo e de movimentos sociais que cobram de Lula a indicação de uma mulher para a Suprema Corte.

Barroso ainda faz suspense se pedirá aposentadoria antecipada. O seu mandato no STF tem validade até 2033. Mas o ministro deixou a possibilidade em aberto para o futuro, sem especificar a data. Como mostrou o Estadão, a chance de uma nova cadeira vazia no Supremo ainda no governo Lula acendeu a esperança de candidatos ao posto.

Mesmo sem a vaga existir concretamente, a campanha pela cadeira de Barroso movimenta os bastidores do governo e do Judiciário. O tema foi assunto de conversas entre os presentes na cerimônia de posse de Edson Fachin no comando da Corte.

Messias ganhou pontos para ocupar o cargo depois que tomou a iniciativa de contratar um escritório nos EUA para defender os interesses do Brasil na crise aberta com o governo Trump.

Estadão
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