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Lava Jato

Instituto Lula pede devolução de material apreendido pela PF

9 mar 2016 - 18h35
(atualizado às 18h36)
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Grafite feito em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo
Grafite feito em apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no Instituto Lula, na Zona Sul de São Paulo
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

Os advogados do Instituto Lula e de parentes do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva solicitaram ao juiz federal Sergio Moro a devolução dos objetos e documentos apreendidos na última sexta-feira (4), quando foi deflagrada a 24ª fase da Operação Lava Jato. Sérgio Moro é o responsável pelos processos decorrentes da operação, em primeira instância,

Nas petições, protocoladas na noite de ontem (8), o advogado Roberto Teixeira questiona a ação da Polícia Federal (PF) e ressalta que o procedimento pode provocar a nulidade da busca e apreensão. Segundo Teixera, os agentes da PF tiveram acesso a senhas do administrador de e-mails do Instituto Lula e depois as modificaram, impossibilitando as atividades da entidade.

Teixeira pediu ainda que sejam devolvidos os objetos pessoais de Renata de Abreu Moreira, Fatima Rega Cassaro da Silva e de Marlene de Araújo Lula da Silva, que foram alvos da busca e apreensão, mas não figuram como acusadas, nem têm relação com os fatos investigados.

O advogado também pediu ao juiz Sergio Moro a devolução dos documentos apreendidos nas empresas Touchdown Promoc ão de Eventos Esportivos Ltda.,  SP e LFT Marketins Esportivo Ltda., administradas por Luís Cla udio Lula da Silva, filho do ex-presidente.

Segundo Teixeira, a busca e apreensão ocorreu em endereço diferente do que estava no mandado. “Registre-se que, no momento da busca e apreensa o, na o havia ningue m no escrito rio das empresas Touchdown Promoc a o de Eventos Esportivos Ltda. e LFT Marketing Esportivo. Posteriomente, ao chegar ao local, o peticiona rio verificou que os escrito rios estavam revirados, faltando todos os laptops e HDs, que ja haviam, inclusive, sido apreendidos anteriormente na Operac a o Zelotes”, diz o advogado.

Agência Brasil Agência Brasil
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