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Política

Governo Trump impõe restrição de circulação a Padilha nos EUA após conceder visto

Ministro da Saúde faz parte da delegação brasileira com visita à ONU e seu deslocamento em Nova York estaria limitado no trajeto entre o hotel e o local do evento

18 set 2025 - 21h38
(atualizado às 22h27)
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Resumo
O governo Trump concedeu visto diplomático ao ministro Alexandre Padilha para a Assembleia Geral da ONU, mas impôs restrições de circulação em Nova York, limitando seus deslocamentos entre o hotel e o evento.
O ministro Alexandre Padilha recebeu visto para ir aos EUA
O ministro Alexandre Padilha recebeu visto para ir aos EUA
Foto: Roque de Sá / Agência Senado / Estadão

BRASÍLIA - O governo Donald Trump impôs restrições de circulação ao ministro Alexandre Padilha, da Saúde, ao conceder visto diplomático para ele viajar à Assembleia Geral da ONU, em Nova York, conforme integrantes do governo brasileiro. Padilha foi o último membro do alto escalão do governo Luiz Inácio Lula da Silva a receber visto diplomático.

Segundo apurou o Estadão, Padilha recebeu um modalidade de visto concedida para autoridades governamentais com destino específico a eventos nos EUA, mas houve uma restrição adicional. Há orientação para que o ministro brasileiro se limite ao trajeto entre o hotel e o local das reuniões das entidades internacionais que vai visitar.

A restrição seria a uma área de cinco quadras e se aplicaria a parentes do ministro que eventualmente o acompanhem na viagem. O aviso foi feito nesta quinta-feira à missão permanente do Brasil em Nova York.

Os Estados Unidos concederam visto ao ministro da Saúde, Alexandre Padilha, nesta quinta-feira, 18. O ministro ainda não decidiu se irá à Assembleia Geral da ONU em Nova York e à Conferência da Organização Pan-Americana de Saúde na próxima semana.

Segundo o ministério, Padilha vai priorizar a tramitação da medida provisória do programa Agora tem Especialistas, mas a expectativa é que consiga conciliar com a agenda internacional.

Em agosto, os EUA cancelaram o visto da mulher e da filha do ministro. A autorização de Padilha para entrar no país não tinha sido alvo do governo de Donald Trump, porque já estava vencida. A punição aplicada pelo governo dos EUA foi justificada por conta da participação de Padilha no acordo com Cuba para a criação do programa Mais Médicos com profissionais de saúde daquele país.

No início da semana, Padilha ironizou o tema e citou música da cantora Luka ao comentar sobre a questão: "Tô nem aí", disse.

O ministro recebeu visto G2, que é uma modalidade especial para funcionários de governos estrangeiros que visitam temporariamente os Estados Unidos.

Estadão
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