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Política

Damares e outros candidatos aproveitam desfile de 7/9 para distribuir santinhos

Postulantes ao cargo de senador investiram no clima de comício, como a ex-ministra Flávia Arruda (PL) e o petebista Marcelo Hipolito (PTB)

7 set 2022 - 09h37
(atualizado às 09h49)
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A campanha da candidata ao Senado Flávia Arruda (PL) posicionou militantes próximos às manifestações pelo 7 de Setembro em Brasília
A campanha da candidata ao Senado Flávia Arruda (PL) posicionou militantes próximos às manifestações pelo 7 de Setembro em Brasília
Foto: Weslley Galzo / Estadão

A Esplanada dos Ministérios vive clima de comício eleitoral a poucos minutos do início do desfile cívico-militar nesta quarta-feira, 7. Apoiadores de candidatos ligados ao presidente Jair Bolsonaro (PL) no Distrito Federal aproveitaram a concentração de potenciais eleitores para distribuir santinhos e material de campanha.

A campanha da ex-ministra Damares Alves (Republicanos) na corrida por uma vaga no Senado pelo DF posicionou dezenas de militantes próximos à rodoviária de Brasília . O local é estratégico, porque aborda apoiadores que acabam de chegar à Esplanada vindos das áreas residenciais. Outros candidatos na disputa pelo cargo de senador também investiram no clima de comício, como a ex-ministra Flávia Arruda (PL), o petebista Marcelo Hipolito (PTB) e o candidato do PSD, Juscelino Kubitscheck, neto do ex-presidente homônimo.

A politização do desfile cívico-militar na data do bicentenário da independência fere determinações da Procuradoria da República no DF. O Ministério Público instaurou um inquérito na última terça-feira, 6, para apurar eventual uso político-eleitoral das comemorações. Os procuradores exigiram que o Poder Executivo adotasse medidas para evitar que as apresentações institucionais fossem "confundidos com atos de natureza político-partidárias".

Entre os manifestantes, porém, imperam mensagens de cunho antidemocrático, com pedido de "faxina" no Supremo Tribunal Federal (STF) e intervenção militar com Bolsonaro no Poder. Os apoiadores do presidente investiram novamente em mensagens em inglês. Além dos ministros da Suprema Corte, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) integra o grupo de alvos preferenciais. Cartazes expõem mensagens de "Lula nunca mais" e "ladrão".

Estadão
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