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Política

Brasileiros preenchem todas vagas de cubanos no Mais Médicos

Profissionais poderiam escolher localidades para trabalhar até esta quinta-feira, 14, mas vagas foram preenchidas nas primeiras horas desta quarta; não deve ter chamadas para médicos estrangeiros

13 fev 2019 - 12h37
(atualizado às 12h54)
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O programa Mais Médicos divide propostas de Bolsonaro e Haddad | Foto: Karina Zambrana /ASCOM/MS 27.09.2013
O programa Mais Médicos divide propostas de Bolsonaro e Haddad | Foto: Karina Zambrana /ASCOM/MS 27.09.2013
Foto: BBC News Brasil

O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira, 13, que todas as vagas do edital do Mais Médicos, aberto após a saída dos médicos cubanos do programa, foram preenchidas por profissionais brasileiros. Ao todo, foram 8.517 vagas. Segundo a pasta, chamadas para médicos estrangeiros não devem ser realizadas.

Brasileiros formados no exterior selecionaram as últimas 1.397 vagas para atuar em 667 localidades que estavam disponíveis. Eles teriam até as 18 horas desta quinta-feira, 14, para optar pelas cidades onde atuariam.

Mas, segundo o ministério, os profissionais preencheram as vagas antes das 9 horas de hoje. Havia 3.828 candidatos aptos a escolher localidades para trabalhar.

Pelo cronograma da pasta, a divulgação da lista com os profissionais e as cidades onde eles vão atuar será divulgada no dia 19 deste mês.

" Todos os profissionais alocados nesta etapa, que não tiverem o Registro do Ministério da Saúde (RMS), realizarão um módulo de acolhimento, onde terão aulas e passarão por avaliação da coordenação nacional do programa", informou o ministério.

Saída de Cuba do Mais Médicos

Em novembro do ano passado, Cuba tomou a decisão de solicitar o retorno dos mais de 8 mil médicos cubanos que trabalhavam no Brasil depois que o presidente Jair Bolsonaro questionou a preparação dos especialistas e condicionou a permanência no programa "à revalidação do diploma", além de ter imposto "como via única a contratação individual".

"Não é aceitável que se questione a dignidade, o profissionalismo e o altruísmo dos colaboradores cubanos que, com o apoio de suas famílias, presta serviços atualmente em 67 países", declarou, na época, o governo.

No mesmo mês, o Ministério da Saúde anunciou a abertura de um edital para ocupar as vagas deixadas pelos profissionais cubanos. As inscrições para o programa foram prorrogadas pelo ministério até o preenchimento das vagas.

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