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Política

Bolsonaro embarca amanhã para primeira visita oficial à Argentina

5 jun 2019 - 18h11
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O presidente Jair Bolsonaro embarca nesta quinta-feira, 6, para Buenos Aires, na Argentina, em sua primeira visita oficial ao país. O presidente argentino Maurício Macri foi o primeiro a visitar Bolsonaro após a posse presidencial, em janeiro deste ano.

A previsão é que Bolsonaro chegue a Buenos Aires por volta das 10h. Em seguida, ele irá para a praça San Martín para uma cerimônia de recepção. Depois, segue até a Casa Rosada, sede do governo argentino, para uma reunião privada com Macri, que será seguida de uma reunião ampliada com outros ministros brasileiros e seus pares argentinos.

Farão parte da comitiva presidencial o chanceler Ernesto Araújo, os ministros da Defesa, Fernando Azevedo, da Economia, Paulo Guedes, da Agricultura, Tereza Cristina, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Augusto Heleno, e da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes.

Segundo a agenda divulgada pelo Itamaraty, Bolsonaro e Macri devem fazer uma declaração conjunta à imprensa às 12h40. No início da tarde, almoçarão juntos no Museu Bicentenário.

Como parte da visita oficial, Bolsonaro também participa de reunião com a cúpula do Congresso da Nação Argentina e, depois, tem encontro com o presidente da Corte Suprema de Justiça da Argentina. Está planejado, ainda, que ele vá até a Embaixada do Brasil no país, onde participará do encerramento do Seminário de Indústria de Defesa.

No final da tarde, Bolsonaro retorna ao hotel onde ficará hospedado e terá um encontro com empresários argentinos, cujos nomes não foram divulgados. Ele fará a transmissão ao vivo que faz todas as quintas-feiras para redes sociais e seguirá para um jantar privado. O presidente deixa a Argentina na manhã de sexta-feira, 7, e segue para o Rio de Janeiro.

Na véspera da visita de Bolsonaro, movimentos sociais, sindicais e políticos da Argentina organizam protestos contra o presidente brasileiro. Entre os grupos que convocaram o protesto estão duas alas da Central de Trabalhadores da Argentina, a Federação Argentina LGBT a Mesa Nacional pela Igualdade e Contra Discriminação e a plataforma "Ni Una Menos" contra a violência às mulheres.

A manifestação está marcada para ocorrer durante a tarde na Praça de Maio, na região central da capital do país, onde fica a Casa Rosada. Os manifestantes também prometem protestar em defesa da soberania e da solidariedade latino-americana, criticando especialmente as políticas neoliberais de Bolsonaro e de Macri, segundo a convocatória.

Estadão
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