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Polícia

SP: presos em ato contra Instituto Royal são liberados

20 out 2013 - 17h55
(atualizado às 18h06)
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Dois dos quatro detidos no sábado em protesto contra o Instituto Royal, em São Roque (SP), que permaneciam presos até este domingo, foram liberados no início da tarde de hoje da delegacia da cidade, após uma decisão da Justiça, que concedeu alvará de soltura aos manifestantes. 

Quatro pessoas foram detidas no protesto de ontem. Elas foram indiciadas por dano ao patrimônio público. Ainda no sábado, Marcos Vinicius Pereira Cruz e Guilherme Magalhães Chelles pagaram fiança de R$ 678 (um salário mínimo) e deixaram a prisão.

No início da tarde deste domingo, Rafael de Souza Pinheiro e Vinicius Grenhanin dos Santos foram soltos após decisão da Justiça de Sorocaba. 

Protesto termina em confusão

Segundo a rádio CBN, em meio ao protesto, que contou com o apoio do movimento Black Bloc, manifestantes com o rosto coberto e vestidos de preto entraram em confronto com a Tropa de Choque da PM, que usou bombas de gás lacrimogêneo.

No tumulto, uma viatura da PolíciaMilitar e um carro da Rede Globo foram incendiados. Outro veículo da mesma emissora e um da Rede Bandeirantes foram quebrados. Ao menos uma pessoa ficou ferida, segundo a rádio. 

Por conta do protesto, a rodovia Raposo Tavares teve trânsito totalmente interrompido, de acordo com a concessionária responsável pela via. Segundo a empresa, o tráfego foi totalmente interrompido nos dois sentidos na altura do quilômetro 56. Desvios foram montados no quilômetro 55, no sentido interior, e 58, sentido São Paulo. 

Ativistas resgatam animais de instituto 

Ativistas invadiram, por volta das 2h de sexta-feira, a sede do Instituto Royal, em São Roque, no interior de São Paulo, para o resgate de cães da raça beagle que seriam usados em pesquisas científicas. Mais tarde, coelhos também foram retirados do local.

Ativistas ficam feridos em protesto contra maus tratos dos animais:

Cerca de 150 pessoas participaram da invasão. De acordo com relatos de manifestantes, ao menos 200 cães foram retirados do instituto.

Ao longo do dia houve protestos na frente do portão do instituto, que utilizaria beagles em testes de produtos cosméticos e farmacêuticos por serem de médio porte, dóceis e considerados de raça pura, teoricamente com menos variações genéticas, o que torna os resultados dos testes mais exatos.

No local, foram vistos animais mutilados e cadáveres congelados. Não há confirmação oficial sobre prisão de ativistas.

Fonte: Terra
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