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Polícia

SC terá barreiras em "céu, mar e terra" contra ataques, diz ministro

16 fev 2013 - 12h48
(atualizado às 14h31)
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O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (esq.), dá entrevista ao lado do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, em Florianópolis. O ministro afirmou que o Estado terá barreiras por "céu, mar e terra" contra a onda de ataques
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo (esq.), dá entrevista ao lado do governador de Santa Catarina, Raimundo Colombo, em Florianópolis. O ministro afirmou que o Estado terá barreiras por "céu, mar e terra" contra a onda de ataques
Foto: Antonio Carlos Mafalda / Secom SC / Divulgação

O Estado de Santa Catarina será alvo de barreiras pela "terra, mar e céu", segundo informou o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, na manhã deste sábado, em Florianópolis. Ele também afirmou que a Força Nacional de Segurança vai atuar por tempo "indeterminado" no Estado.

O ministro concedeu uma entrevista coletiva na sede do quartel general da Polícia Militar. Cardozo comentou a chegada da Força Nacional de Segurança e a transferência de 40 detentos para presídios federais do Rio Grande do Norte e Rondônia.

"Iremos trabalhar com bloqueios terrestre, aéreo e marítimo", afirmou o ministro, dizendo se tratar de uma "operação de guerra" para conter a onda de atentados. "Será realizada uma fiscalização intensa, uma operação pente-fino, e por isso a população que trafega pelas estradas precisa de paciência".

Operação prende acusados de participar da onda de ataques em SC

Acompanhado do governador Raimundo Colombo (PSD), Cardozo revelou que a operação policial deflagrada na manhã deste sábado já havia prendido pelo menos 70 pessoas. Cem mandados de prisão e de busca e apreensão estão sendo cumpridos desde a madrugada. Entre os detidos, estariam vários advogados que são suspeitos de atuar como informantes do crime organizado.

Para o governador catarinense, a operação realizada para conter a onda de crimes é "a maior já realizada no Estado".  Ele não descartou a possibilidade de novas transferências. "Estamos quebrando a espinha dorsal do crime organizado e a as operações da Força Nacional continuam por tempo indeterminado em Santa Catarina."

Fonte: Especial para Terra
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