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Polícia

RS: polícia suspeita de transfobia em morte de travesti

Vítima foi morta por disparos de arma de fogo em área de prostituição em Porto Alegre

4 jun 2015 - 18h33
(atualizado às 20h28)
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A Polícia Civil de Porto Alegre trabalha com a hipótese de transfobia no caso do assassinato de Andréia Amaro, de 29 anos, morta na madrugada desta quinta-feira (04) na capital gaúcha. A transexual foi atingida por uma série de disparos de arma de fogo praticados por dois homens que conseguiram fugir. De acordo com a ocorrência, a dupla embarcou em um táxi para deixar o local do crime, no bairro Floresta.

Andréia Amaro trabalhava como prostituta para custear cirurgia de mudança de sexo
Andréia Amaro trabalhava como prostituta para custear cirurgia de mudança de sexo
Foto: Ananda Muller / Especial para Terra

Segundo o delegado Filipe Bringhenti, da 2ª Delegacia de Homicídios, nenhuma hipótese está descartada, mas a investigação focará na suspeita de crime de ódio: “ela não foi roubada, não havia indício de outros crimes. É muito cedo para garantir algo, mas esta linha de investigação está sendo abordada”. Ainda segundo testemunhas, o local onde aconteceu o assassinato é um ponto de prostituição.

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Pouco antes do crime, as transexuais e transgêneros perceberam a presença dos suspeitos, que estariam usando drogas nas proximidades. Testemunhas relataram que uma segunda jovem teria discutido com a dupla pouco antes deles dispararem contra Andréia. Em depoimento, a testemunha do crime afirmou que os jovens a ameaçaram dizendo que"se quisessem, a matariam."

De acordo com amigos, a jovem era maquiadora e trabalhava como prostituta para custear uma cirurgia de mudança de sexo. Imagens de câmeras de segurança instaladas na região começarão a ser analisadas nesta sexta-feira. O taxista que levou os jovens também tentará ser identificado para buscar a localização dos suspeitos.

Fonte: Especial para Terra
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