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Polícia

Operação no Rio prende 16 policiais acusados de fazer a segurança do bicheiro Rogério Andrade

Ao todo, foram emitidos 20 mandados de prisão por crimes de organização criminosa e 50 mandados de busca e apreensão

20 mar 2024 - 12h33
(atualizado às 15h54)
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Agentes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro(MPRJ) concedem entrevista coletiva sobre a Operação Calígula, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 10 de maio de 2022. A ação é voltada a reprimir as ações da organização criminosa liderada por Rogério Costa de Andrade Silva, conhecido como Rogério de Andrade, e seu filho Gustavo de Andrade, integrada por outras pessoas, incluindo Ronnie Lessa, denunciado como executor do homicídio da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.
Agentes do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro(MPRJ) concedem entrevista coletiva sobre a Operação Calígula, no Rio de Janeiro, nesta terça-feira, 10 de maio de 2022. A ação é voltada a reprimir as ações da organização criminosa liderada por Rogério Costa de Andrade Silva, conhecido como Rogério de Andrade, e seu filho Gustavo de Andrade, integrada por outras pessoas, incluindo Ronnie Lessa, denunciado como executor do homicídio da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Gomes.
Foto: Paulo Carneiro / Estadão

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) realizou uma operação na manhã desta quarta-feira, 20, para efetuar a prisão de 19 policiais militares e um policial penal. Eles são acusados de fornecer segurança armada ao bicheiro Rogério Costa de Andrade e Silva, que é o patrono da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel. O contraventor, porém, não está entre os alvos desta operação. 

Além dos 20 mandados de prisão por crimes de organização criminosa, a Justiça também emitiu mais de 50 mandados de busca e apreensão para serem cumpridos nas residências dos alvos e em outros locais associados ao grupo. Até o momento, 15 policiais militares e um policial penal foram presos, sendo que alguns deles foram detidos no momento em que se dirigiam para o trabalho.

A operação contra os seguranças ligados ao contraventor é coordenada pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI) do Ministério Público do Rio de Janeiro, com o apoio da Corregedoria Interna da Polícia Militar, da Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) e da Polinter da Polícia Civil. Entre os alvos, há 18 policiais militares da ativa, um inativo e um policial penal, que também está em serviço na Seap.

Batizada de Operação Pretorianos, a ação recebeu esse nome em referência à Guarda Pretoriana, uma unidade de proteção dos imperadores romanos na antiguidade. 

A promotoria apresentou denúncia contra 33 pessoas. No total, 206 agentes e 70 viaturas da Coordenadoria de Segurança e Inteligência, juntamente com as corregedorias da PM e da Seap, participaram da operação.

A Operação Pretorianos é uma continuação da operação Calígula, que tinha como alvo as redes de jogos de azar associadas a Rogério de Andrade e Ronnie Lessa em 2022. Na ocasião, os agentes realizaram 24 mandados de busca e apreensão em endereços de empresas utilizadas para a lavagem de dinheiro das casas de apostas.

Entre os denunciados estavam Rogério de Andrade, seu filho Gustavo de Andrade, o então chefe de segurança Márcio Araújo de Souza, Ronnie Lessa (acusado do duplo homicídio da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes), além dos delegados Marcos Cipriano e Adriana Belém.

Fonte: Redação Terra
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