PUBLICIDADE
URGENTE
Saiba como doar qualquer valor para o PIX oficial do Rio Grande do Sul

Polícia

Após atentado, bicheiro Rogério Andrade deixa hospital

10 abr 2010 - 18h06
(atualizado às 18h09)
Compartilhar

O contraventor Rogério Andrade recebeu alta do Hospital Barra D'Or na tarde deste sabado, onde estava internado desde a manhã de quinta-feira, quando sofreu um atentado no Recreio, na zona oeste do Rio de Janeiro. O bicheiro foi para casa escoltado por quatro carros da Divisão de Homicídios.

Atentando que feriu bicheiro e matou seu filho ocorreu na manhã da última quinta-feira
Atentando que feriu bicheiro e matou seu filho ocorreu na manhã da última quinta-feira
Foto: Douglas Shineidr / Futura Press

O atentado contra o contraventor matou seu filho, Diogo Andrade, 17 anos. O jovem foi enterrado na tarde de sexta-feira, no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na zona sul do Rio. O velório na Capela 3 do cemitério foi reservado e contou com a presença de poucos familiares e amigos. As aportas da capela ficaram a maior parte do tempo fechadas. Um segurança ficou o tempo todo na porta controlando a entrada.

Cinco policiais militares que trabalhavam como segurança do contraventor estão presos administrativamente, desde a manhã desta sexta-feira. O secretário de Segurança Púiblica, José Mariano Beltrame, definiu o atentado contra o contraventor e seu filho como "ridículo e inaceitável". "Vamos levantar que tipo de relação há entre esses homens e os autores do crime. Afinal, quem trabalha para criminoso, criminoso é", afirmou.

Atentado

O Corolla em que estavam Rogério e seu filho explodiu na avenida das Américas, esquina com rua Baltazar da Silveira, no Recreio dos Bandeirantes. Escoltados por dois carros com seguranças, eles haviam acabado sair de uma academia de ginástica. Rogério está em liberdade condicional desde o ano passado.

A polícia investiga se o explosivo foi colocado dentro do carro e acionado à distância ou se o artefato seria uma espécie de bomba-relógio. Outra linha é de que as vítimas estariam manuseando uma granada no veículo. Não está descartada ainda a hipótese de uma bomba ter sido jogada contra o Corolla. No entanto, a possibilidade de uma granada ter causado tanto estrago é mais remota, pois foram colhidos poucos fragmentos.

Segundo peritos, a explosão ocorreu de dentro para fora e de baixo para cima do carro. O impacto foi tão forte que arrancou o teto do veículo, arremessou o para-brisa a cerca de 70 metros, incendiou parte de um Vectra - onde havia dois seguranças de Rogério - e atingiu um Peugeot. Outro Vectra, com mais três PMs da escolta, foi abandonado a 150 metros do local.

Fonte: O Dia
Compartilhar
Publicidade