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Polícia

Foragido há 18 anos é aprovado em concurso da Polícia Civil de SP

O homem de 40 anos era procurado pelo assassinato de um comerciante ocorrido em 2006, em Itaquera

13 mar 2025 - 13h06
(atualizado às 14h30)
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Resumo
Cristiano Rodrigo da Silva, foragido da Justiça paulista, foi preso ao se apresentar para a prova oral de um concurso para investigador da Polícia Civil de São Paulo. Ele era procurado pelo roubo e morte de um comerciante em 2006.
Foto: Governo de São Paulo

Um foragido da Justiça paulista conseguiu prestar um concurso para investigador da Polícia Civil de São Paulo e ser aprovado. A situação de Cristiano Rodrigo da Silva, de 40 anos, só foi descoberta no último dia 10, quando ele se apresentou para realização da prova oral, na Academia de Polícia Civil, no Butantã, e foi preso.

O caso foi noticiado pelo colunista Josmar Jozino, do UOL. Procurada pelo Terra, a Polícia Civil esclareceu, em nota, que o homem não poderia ser excluído do processo seletivo, mesmo após a etapa de investigação social --que é quando o histórico do candidato é pesquisado. Isso porque, de acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal, a pessoa só poderia ser excluída caso tivesse contra si uma sentença condenatória transitada em julgado.

Cristiano tinha contra si um mandado de prisão preventiva, mas o seu caso ainda não chegou a ir a julgamento. "Após ser identificada na análise social a existência de mandado de prisão contra o candidato, ele foi preso, ficando impedido de realizar a etapa seguinte, o que resultou em sua desclassificação", complementou a PC. 

O homem estava foragido desde 2007, por um crime cometido novembro de em 2006. Ele é acusado de roubar e matar um comerciante em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo.

Na ocasião, Cristiano e um comparsa usaram uma viatura clonada para abordar o comerciante José Roberto Nogueira Ferreira. Em seguida, eles roubaram o carro de Ferreira, que foi colocado algemado dentro do veículo. O homem acabou assassinado a tiros e seu carro queimado.

A Polícia Civil chegou até o nome dos dois porque eles estavam mantendo a viatura clonada em um estacionamento alugado. O comparsa de Cristiano já foi preso, condenado a 14 anos e nove meses, mas ele ficou foragido todo esse tempo.

Fonte: Redação Terra
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